O vídeo com a frase ‘o pix está unindo o povo’ de Nikolas Ferreira publicado na terça-feira (14/01), viralizou nas redes sociais nas últimas 24 horas. O nome do deputado está entre os assuntos mais comentados do X (antigo Twitter) e também aparece na lista dos temas mais buscados no Google Trends.
O parlamentar ultrapassou no final da tarde desta quarta-feira (14/01) o presidente Lula no número de seguidores no Instagram. Enquanto o presidente conta atualmente com 13,3 milhões de seguidores, o deputado do PL atingiu a marca de 13,6 milhões.
Na gravação, o deputado federal reconhece que o Pix não será taxado, mas insinua que a medida poderia estar nos planos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mais adiante. “Não, o Pix não será taxado, mas não duvido que possa ser”, diz Nikolas.
O parlamentar explica que as mudanças no monitoramento de transações eletrônicas por parte da Receita Federal teriam como objetivo a cobrança de Imposto de Renda (IR) de pessoas que movimentam valores cuja origem não tenha sido comprovada. O governo rechaça qualquer ligação entre os controles da Receita e a cobrança de IR.
O episódio evidenciou a dificuldade do governo Lula em estabelecer uma comunicação eficaz no ambiente digital. A narrativa de que a fiscalização do Pix representa um ataque à liberdade financeira ganhou força entre trabalhadores informais e pequenos empreendedores, parte significativa da base de apoio do presidente. Na gravação, o deputado busca alcançar o tempo todo o trabalhador informal ou os pequenos comerciantes, que, afirma, são os grandes alvos de uma suposta sanha arrecadatória do governo.
“O Governo quer saber como você ganha 5.000 [reais] e paga 10.000 de cartão, mas não quer saber como uma pessoa que ganha um salário mínimo faz para sobreviver pagando luz, moradia, educação, compra do mês e gastos”, diz em um trecho do vídeo.
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A gestão do Governo Federal vem sendo bombardeada nas redes sociais devido às mudanças introduzidas desde 1º de janeiro deste ano no monitoramento de transações bancárias, vendidas pela oposição.
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