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CCJ da Câmara dos Deputados aprova PL que criminaliza uso de drones por organizações criminosas

Proposta prevê penas de até 12 anos de prisão para quem usar aeronaves remotamente pilotadas em ações criminosas, como ataques e contrabando
10/11/25 às 08:26h
CCJ da Câmara dos Deputados aprova PL que criminaliza uso de drones por organizações criminosas

O projeto ganhou tração após virem a público vídeos de um drone controlado por criminosos durante uma megaoperação policial no Rio de Janeiro, (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 3835/24, que torna crime o uso de drones por organizações criminosas. A proposta, de autoria do deputado Sargento Portugal (Pode-RJ) e relatada por Carlos Jordy (PL-RJ), altera o Código Penal e o Estatuto do Desarmamento para punir o uso dessas aeronaves em atividades ilícitas.

Pelo texto, a posse de drone destinado ao planejamento ou execução de crimes poderá resultar em pena de reclusão de dois a seis anos, além de multa. Já o disparo de arma de fogo ou o lançamento de explosivos por meio de drone será punido com reclusão de cinco a 12 anos, também com multa.


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Segundo o relator Carlos Jordy, a medida busca fechar uma lacuna na legislação penal brasileira, diante do aumento de casos de drones usados para entregar drogas, armas e celulares em presídios, além de ataques a bases policiais.

 “A simples tipificação da posse de drone com fins criminosos é uma medida preventiva e repressiva, que permitirá à polícia agir antes da concretização de atos mais graves, como atentados ou tráfico”, destacou Jordy.

O relator também ajustou o texto para adotar o termo “aeronave remotamente pilotada”, em conformidade com as normas da Anac e do Decea.

A proposta já havia sido aprovada na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e seguirá agora para análise no Plenário da Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, ainda precisará do aval do Senado Federal para virar lei.

 

*Com informações de Agência Câmara de Notícias.