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CPMI do INSS: Governo fechou acordo para evitar convocação de irmão de Lula

CPMI do INSS: Governo fechou acordo para evitar convocação de irmão de Lula

Frei Chico, que ocupa o cargo de vice-presidente do Sindnapi foi citado em relatório da CGU

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aprovou, nesta terça-feira (26/8), convocações e convites para ouvir 55 pessoas. Os governistas e oposição fecharam um acordo que, na prática, blindou Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de uma convocação.

A negociação ocorreu em troca da ampliação do escopo da investigação para incluir o período do governo Dilma Rousseff.

Frei Chico, que ocupa o cargo de vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), foi citado em relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre possíveis fraudes. Apesar da menção, ele não é investigado e o sindicato nega qualquer irregularidade.

O plano de trabalho da CPI, conduzida pela oposição, estabelece que a linha do tempo da apuração comece em 2015, ano em que Dilma Rousseff estava na Presidência. Inicialmente, governistas resistiam à proposta, mas aceitaram após um entendimento de que as votações em bloco na comissão só ocorrerão se houver consenso sobre todos os nomes.

“Enquanto nós não tivermos certeza de que houve participação, não faremos convocações. Especialmente no âmbito político. Não há previsão de que esse senhor [Frei Chico], ou outros ligados ao governo anterior, seja convidado sem as devidas provas”, afirmou o presidente da CPI, senador Carlos Viana (Podemos-MG).


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Parlamentares aliados celebraram o acordo como uma “grande vitória” durante a sessão.

A movimentação ocorre em meio à tentativa do Planalto de conter desgastes políticos com a oposição no comando da comissão. A presidência da CPI ficou com o senador Carlos Viana (Podemos-MG), enquanto a relatoria está nas mãos do deputado Alfredo Gaspar (União-AL), ambos críticos ao governo federal.

*Com informações de O Globo