Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (17/04), na sede do Partido Liberal do Amazonas (PL-AM), o vereador Coronel Rosses se manifestou publicamente sobre o pedido de cassação de seu mandato protocolado na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
A solicitação foi feita pelo Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes de Manaus, que também pediu a cassação do vereador Sargento Salazar (PL). Segundo Rosses, a denúncia não passa de uma manobra política para intimidar e calar sua atuação parlamentar.
“É uma tentativa de intimidar, de nos calar, fazer com que a gente sinta medo de continuar fiscalizando. Nós não vamos parar de fiscalizar, vamos continuar em busca da verdade”, declarou Rosses, durante entrevista coletiva. O parlamentar reforçou que continuará exercendo seu mandato com independência.

“Querem que a gente tire o pé do acelerador e fique à mercê do prefeito, como se fôssemos capachos dele”, acrescentou, em tom de denúncia contra o que chamou de perseguição política.

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Pedido de cassação contra Coronel Rosses e Sargento Salazar
O pedido de cassação foi formalizado na quarta-feira (16/04) e assinado por Davi Lima Silva, presidente do Sindicato dos Feirantes. No documento, que já foi encaminhado à Câmara de Manaus, o sindicato alega quebra de decoro parlamentar por parte dos vereadores, com base em um episódio ocorrido no dia 25 de março de 2025, na Feira Municipal da Banana, no Centro de Manaus.
Segundo o sindicato, os parlamentares Coronel Rosses e Sargento Salazar teriam agido de maneira “truculenta” ao comparecerem à feira acompanhados de assessores e terceiros, durante uma visita de fiscalização.
O objetivo da visita, de acordo com os próprios parlamentares, era prestar apoio à feirante Veriana Maia Negreiros, que denunciou perseguição ideológica e luta para manter seu espaço de trabalho no Box 14 da feira.
A denúncia do sindicato menciona agressões físicas e verbais por parte dos vereadores e seus acompanhantes, apontando tais condutas como incompatíveis com a ética parlamentar. No entanto, tanto Rosses quanto Salazar afirmaram, por meio de nota oficial, que ainda não foram formalmente notificados pela Câmara Municipal de Manaus sobre o conteúdo da denúncia.