O vereador Caio André (PSC) esteve hoje, 17, no estúdio da Onda Digital no programa Fiscaliza Geral. Ele comentou sobre a situação na Câmara Municipal de Manaus (CMM), especificamente a suposta tentativa de alteração no regimento interno da casa e na Lei Orgânica do Município (Loman) para tornar possível a reeleição do atual presidente da câmara, o vereador David Reis (Avante).
André foi categórico em seu posicionamento:
“A sessão de ontem foi bem tranquila. Havia especulação de que se iria colocar em votação uma emenda ao regimento interno que poderia trazer a possibilidade de reeleição, no mesmo mandato, do presidente da casa, atualmente o vereador David Reis. Como não havia número suficiente de votantes na casa, não foi colocada em pauta.
Essa manobra já era de conhecimento na CMM há uns 40 dias. Tive conversas com pessoas ligadas ao presidente, com o próprio presidente, mas não me mostraram nenhum documento. Ele me perguntou o que eu acharia dessa possibilidade, e eu fui enfático: não tenho como concordar em mudar a Lei Orgânica do Município e o regimento interno da CMM por um casuísmo. Isso não é uma vontade popular, nem da casa. Não é isso que a sociedade manauara pretende. Sou completamente contra essa possibilidade, e não é pra reeleger o David Reis. Não tenho nada contra o presidente, nossa relação é excelente. Mas é mudar as regras no final do campeonato, não há como concordar com isso”.
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Junto com os jornalistas Alex Braga e Ananda Chamma, ele também discutiu os problemas ocorridos na presidência de Reis:
“[O puxadinho de R$ 30 milhões] Devia ter sido discutido antes com a sociedade. A vontade da população é soberana. Penso que a presidência dele trouxe alguns benefícios para a casa, e trouxe alguns problemas também, e é normal que os problemas sempre se sobressaiam. Houve também a polêmica do ‘kit selfie’, a denúncia do cafezinho. Quero crer que não houve indício de problema nesse sentido, mas se houve, deve ser investigado”.
André ainda falou sobre o possível apoio do prefeito David Almeida (Avante) a alguma candidatura à presidência da CMM:
“O prefeito não conversou comigo pessoalmente, e a eleição está próxima. Não tenho como afirmar qual a posição dele, só tenho visto o que ele tem divulgado, que os poderes são harmônicos como diz a Constituição, e disse que isso é algo que vai ser resolvido na Câmara.
No momento, só tenho conhecimento de 3 candidatos, o vereador Rodrigo Guedes, o vereador Jaildo, e a própria tentativa de reeleger o presidente. Afirmo aqui pra vocês, categoricamente, que isso não vai passar. Até os vereadores que concordam com a possibilidade de mudar o regimento interno não acreditam que isso vai acontecer. Uma mudança na lei orgânica precisa de 2/3 dos votos, ou seja, 28 votos. E o David Reis precisaria aprovar essa mudança em 2 turnos. Teria que colocar de maneira desesperada em votação já na segunda-feira, 21, passar em regime de urgência nas comissões e já votar de novo no dia 22, em primeiro turno. A Loman ainda exige 10 dias até o segundo turno, então teria que convocar uma extraordinária no dia 2 de dezembro pra votar, e aí sair candidato no dia 5. Pra mim, o prazo já se exauriu. É um exercício que ele precisaria fazer, e não há mais tempo hábil”.
O vereador também afirmou que não é candidato à presidência da CMM, a não ser que houvesse um consenso dentro da base do prefeito em torno do seu nome. Ele ainda falou sobre o aterro sanitário de Manaus e a polêmica taxa do esgoto na cidade. A entrevista completa do vereador Caio André pode ser assistida aqui.
O vereador Caio André (PSC) esteve hoje, 17, no estúdio da Onda Digital no programa Fiscaliza Geral. Ele comentou sobre a situação na Câmara Municipal de Manaus (CMM), especificamente a suposta tentativa de alteração no regimento interno da casa e na Lei Orgânica do Município (Loman) para tornar possível a reeleição do atual presidente da câmara, o vereador David Reis (Avante).
André foi categórico em seu posicionamento:
“A sessão de ontem foi bem tranquila. Havia especulação de que se iria colocar em votação uma emenda ao regimento interno que poderia trazer a possibilidade de reeleição, no mesmo mandato, do presidente da casa, atualmente o vereador David Reis. Como não havia número suficiente de votantes na casa, não foi colocada em pauta.
Essa manobra já era de conhecimento na CMM há uns 40 dias. Tive conversas com pessoas ligadas ao presidente, com o próprio presidente, mas não me mostraram nenhum documento. Ele me perguntou o que eu acharia dessa possibilidade, e eu fui enfático: não tenho como concordar em mudar a Lei Orgânica do Município e o regimento interno da CMM por um casuísmo. Isso não é uma vontade popular, nem da casa. Não é isso que a sociedade manauara pretende. Sou completamente contra essa possibilidade, e não é pra reeleger o David Reis. Não tenho nada contra o presidente, nossa relação é excelente. Mas é mudar as regras no final do campeonato, não há como concordar com isso”.
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“[O puxadinho de R$ 30 milhões] Devia ter sido discutido antes com a sociedade. A vontade da população é soberana. Penso que a presidência dele trouxe alguns benefícios para a casa, e trouxe alguns problemas também, e é normal que os problemas sempre se sobressaiam. Houve também a polêmica do ‘kit selfie’, a denúncia do cafezinho. Quero crer que não houve indício de problema nesse sentido, mas se houve, deve ser investigado”.
André ainda falou sobre o possível apoio do prefeito David Almeida (Avante) a alguma candidatura à presidência da CMM:
“O prefeito não conversou comigo pessoalmente, e a eleição está próxima. Não tenho como afirmar qual a posição dele, só tenho visto o que ele tem divulgado, que os poderes são harmônicos como diz a Constituição, e disse que isso é algo que vai ser resolvido na Câmara.
No momento, só tenho conhecimento de 3 candidatos, o vereador Rodrigo Guedes, o vereador Jaildo, e a própria tentativa de reeleger o presidente. Afirmo aqui pra vocês, categoricamente, que isso não vai passar. Até os vereadores que concordam com a possibilidade de mudar o regimento interno não acreditam que isso vai acontecer. Uma mudança na lei orgânica precisa de 2/3 dos votos, ou seja, 28 votos. E o David Reis precisaria aprovar essa mudança em 2 turnos. Teria que colocar de maneira desesperada em votação já na segunda-feira, 21, passar em regime de urgência nas comissões e já votar de novo no dia 22, em primeiro turno. A Loman ainda exige 10 dias até o segundo turno, então teria que convocar uma extraordinária no dia 2 de dezembro pra votar, e aí sair candidato no dia 5. Pra mim, o prazo já se exauriu. É um exercício que ele precisaria fazer, e não há mais tempo hábil”.
O vereador também afirmou que não é candidato à presidência da CMM, a não ser que houvesse um consenso dentro da base do prefeito em torno do seu nome. Ele ainda falou sobre o aterro sanitário de Manaus e a polêmica taxa do esgoto na cidade. A entrevista completa do vereador Caio André pode ser assistida aqui.
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