Entre os dias 16 e 20 de abril, uma comitiva do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e diversos outros órgãos do Governo Federal irá retornar à Região do Marajó, no estado do Pará, para dar seguimento na atuação do Programa Cidadania Marajó. Os integrantes da delegação irão participar da Caravana Brasil Sem Fome, coordenada pelo Ministério do Desenvolvimento e da Assistência Social, da Família e do Combate à Fome (MDS) e pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
A programação faz parte do empenho do Ministério dos Diretos Humanos e da Cidadania em construir um conjunto de políticas públicas capazes de contemplar amplamente as demandas apresentadas pelo território e sobretudo garantir direitos humanos e cidadania da população marajoara.
Segundo a secretária-executiva do MDHC, Rita Oliveira, o Estado tem a responsabilidade de zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes.
“O nosso compromisso é promover políticas estruturantes com respeito e diálogo com essa população e com absoluto cuidado com as crianças e adolescentes do território. Essas ações já estão fazendo significativas mudanças na vida da população marajoara, especialmente respeitando a participação social”, ressaltou a secretária-executiva.
Saiba mais:
Pressão na Câmara: Pedido de CPI sobre Tráfico Infantil na Ilha do Marajó ganha destaque
VÍDEO: Jornalista Roberto Cabrini é confrontado por homem durante investigação na Ilha do Marajó-PA
Em apresentação, cantora gospel denuncia exploração sexual e tráfico de crianças em Marajó, no Pará
O Plano Brasil sem Fome faz parte da iniciativa do governo federal de enfrentar a realidade de retorno do Brasil ao Mapa da Fome, em 2022. Ele conta com 80 ações e programas que envolvem mais de 20 ministérios e que têm como eixos acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo; e mobilização para o combate à Fome.
O Programa Cidadania Marajó foi instituído em 2023, com o objetivo de desenvolver ações para o enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes e garantir o acesso a políticas públicas à população do Arquipélago do Marajó.
