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CMM aprova projeto de lei que cria nova medalha Leo Blair Halliwell

Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), aprovaram nesta segunda-feira, (12), a alteração do regimento interno da Casa, para acrescentar uma nova homenagem do parlamento: a Medalha Leo Blair Halliwell. O PL é de autoria do líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, vereador da professor Samuel. 

O texto foi colocado em votação durante o grande expediente da CMM, e teve apena um voto contrário, o do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), e aprovador pelos outro 28 que estavam presentes na sessão plenária.

Casal Halliwell

O casal Leo Blair Halliwell e sua esposa Jessie Rowley, missionários americanos, iniciaram a obra médica no Norte do Brasil. Ele, pastor e engenheiro, e Jessie, enfermeira formada nos Estados Unidos. Em 1921, receberam um chamado para o Brasil e aceitaram servir na Terra Tupiniquim, onde trabalharam por 38 anos.

Depois de chegarem ao Brasil, o casal dedicou sete anos no Estado da Bahia, e, em seguida, foram para o Norte, onde havia apenas três membros da Igreja Adventista na imensa área ao redor de Belém. Nessa época, os administradores da Divisão Sul-Americana decidiram iniciar com urgência uma intensiva atividade médico-missionária ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes.

Em 1927, a instituição organizou a Missão Baixo-Amazonas, região administrativa constituída pelos estados do Pará, Amazonas, Ceará, Maranhão, Piauí, e dos territórios do Acre, Amapá, Rio Branco e Rondônia. A sede da missão era em Belém. No início apenas dois colportores foram trabalhar nessa área.

Em 1928, porém, Leo Halliwell, que exercia a função de presidente da Missão Bahia-Sergipe, recebeu um chamado e foi transferido para Belém como presidente da Missão. Aceitou o convite ciente de que isso implicaria em drásticas mudanças de vida. Daquele momento em diante, o missionário se tornou o adventista pioneiro naquele labirinto, misto de selva e água.

Ele e sua esposa percorreram os rios e igarapés do Pará e Amazonas, e aproveitavam para falar do amor de Deus ao levar tratamentos simples aos moradores ribeirinhos. Certo dia, numa viagem de barco pelo Rio Amazonas, Leo se afligiu ao ver a pobreza e as doenças dos povos da região. Impressionado, fez um apelo para conseguir uma lancha, com o propósito de alcançar os dois milhões de habitantes ao longo de 40 mil milhas de rios navegáveis formadores da Bacia Amazônica. Os fundos foram doados pelas Sociedades do MV da América do Norte e da América do Sul.

Halliwell aproveitou uma licença para fazer um curso sobre doenças tropicais em 1930. Ao retornar ao Brasil fez o projeto de um barco, e ele mesmo saiu pelas matas da Amazônia para construir a estrutura da embarcação. Instalou o motor e a fiação e começou a pilotar a sua clínica aquática por 30 anos, a “Luzeiro I”.

Ainda segundo Olga, no livro Leo Halliwell na Amazônia (1979) o casal percorreu o Amazonas e seus afluentes, com uma média de 14 mil quilômetros por ano e trataram mais de 250 mil pessoas infectadas de malária, ancilostomose, framboésia, varíola e uma quantidade de outras doenças tropicais.

Veja vídeo na íntegra

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Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), aprovaram nesta segunda-feira, (12), a alteração do regimento interno da Casa, para acrescentar uma nova homenagem do parlamento: a Medalha Leo Blair Halliwell. O PL é de autoria do líder do Partido Liberal (PL) na Câmara, vereador da professor Samuel. 

O texto foi colocado em votação durante o grande expediente da CMM, e teve apena um voto contrário, o do vereador Rodrigo Guedes (Podemos), e aprovador pelos outro 28 que estavam presentes na sessão plenária.

Casal Halliwell

O casal Leo Blair Halliwell e sua esposa Jessie Rowley, missionários americanos, iniciaram a obra médica no Norte do Brasil. Ele, pastor e engenheiro, e Jessie, enfermeira formada nos Estados Unidos. Em 1921, receberam um chamado para o Brasil e aceitaram servir na Terra Tupiniquim, onde trabalharam por 38 anos.

Depois de chegarem ao Brasil, o casal dedicou sete anos no Estado da Bahia, e, em seguida, foram para o Norte, onde havia apenas três membros da Igreja Adventista na imensa área ao redor de Belém. Nessa época, os administradores da Divisão Sul-Americana decidiram iniciar com urgência uma intensiva atividade médico-missionária ao longo do Rio Amazonas e seus afluentes.

Em 1927, a instituição organizou a Missão Baixo-Amazonas, região administrativa constituída pelos estados do Pará, Amazonas, Ceará, Maranhão, Piauí, e dos territórios do Acre, Amapá, Rio Branco e Rondônia. A sede da missão era em Belém. No início apenas dois colportores foram trabalhar nessa área.

Em 1928, porém, Leo Halliwell, que exercia a função de presidente da Missão Bahia-Sergipe, recebeu um chamado e foi transferido para Belém como presidente da Missão. Aceitou o convite ciente de que isso implicaria em drásticas mudanças de vida. Daquele momento em diante, o missionário se tornou o adventista pioneiro naquele labirinto, misto de selva e água.

Ele e sua esposa percorreram os rios e igarapés do Pará e Amazonas, e aproveitavam para falar do amor de Deus ao levar tratamentos simples aos moradores ribeirinhos. Certo dia, numa viagem de barco pelo Rio Amazonas, Leo se afligiu ao ver a pobreza e as doenças dos povos da região. Impressionado, fez um apelo para conseguir uma lancha, com o propósito de alcançar os dois milhões de habitantes ao longo de 40 mil milhas de rios navegáveis formadores da Bacia Amazônica. Os fundos foram doados pelas Sociedades do MV da América do Norte e da América do Sul.

Halliwell aproveitou uma licença para fazer um curso sobre doenças tropicais em 1930. Ao retornar ao Brasil fez o projeto de um barco, e ele mesmo saiu pelas matas da Amazônia para construir a estrutura da embarcação. Instalou o motor e a fiação e começou a pilotar a sua clínica aquática por 30 anos, a “Luzeiro I”.

Ainda segundo Olga, no livro Leo Halliwell na Amazônia (1979) o casal percorreu o Amazonas e seus afluentes, com uma média de 14 mil quilômetros por ano e trataram mais de 250 mil pessoas infectadas de malária, ancilostomose, framboésia, varíola e uma quantidade de outras doenças tropicais.

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.

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