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Cid diz que Bolsonaro “determinou” a venda de Rolex e que Michelle e Eduardo incitaram golpe

O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, revelou em delação premiada à Polícia Federal que recebeu ordens diretas para avaliar o valor de um relógio Rolex e obteve autorização para a venda junto com as joias sauditas. As declarações de Cid ainda apontam Michelle e Eduardo Bolsonaro incitando o ex-presidente a buscar um golpe.

Segundo Cid, a mando de Bolsonaro, as joias e os relógios foram comercializadas e o pagamento foi feito em espécie para evitar rastros financeiros. Entre os itens que estavam no acervo do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), haviam relógios recebidos por Bolsonaro da marca Rolex, de ouro branco, oferecidos pela Arábia Saudita em 2019.

Às vésperas da assinatura do acordo de delação, Bolsonaro, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que Cid tinha “autonomia” e que não daria ordens para a venda de qualquer item. A defesa de Bolsonaro, até o momento, optou por não comentar as revelações feitas por Cid.


Leia mais:

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Tentativa de golpe

Ainda em depoimento, Cid disse à Polícia Federal que era testemunha direta das conversas entre Bolsonaro e seus colaboradores e detalhou a participação de Michelle Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro em incitar o então presidente, a adotar medidas golpistas.

As informações do depoimento de Cid foram confirmadas por três fontes ligadas ao caso. O material da delação premiada está sob análise da equipe do subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, que destacou a falta de provas de corroboração nos relatos de Cid.

O plano golpista, segundo Cid, não avançou devido à discordância dos comandantes militares. Apenas o comandante da Marinha apoiou a iniciativa, enquanto os chefes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contra.

O tenente-coronel mencionou a resistência de Bolsonaro em seguir as sugestões de um grupo moderado, que incluía o senador Flávio Bolsonaro, para acalmar os manifestantes. Cid também apontou a existência de um grupo radical, no qual Michelle e Eduardo Bolsonaro estariam envolvidos, incitando o ex-presidente a buscar um golpe. As acusações foram rebatidas pela defesa de Jair e Michelle Bolsonaro, que as classificou como “absurdas” e carentes de elementos de prova.

 

*com informações do UOL

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O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, revelou em delação premiada à Polícia Federal que recebeu ordens diretas para avaliar o valor de um relógio Rolex e obteve autorização para a venda junto com as joias sauditas. As declarações de Cid ainda apontam Michelle e Eduardo Bolsonaro incitando o ex-presidente a buscar um golpe.

Segundo Cid, a mando de Bolsonaro, as joias e os relógios foram comercializadas e o pagamento foi feito em espécie para evitar rastros financeiros. Entre os itens que estavam no acervo do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), haviam relógios recebidos por Bolsonaro da marca Rolex, de ouro branco, oferecidos pela Arábia Saudita em 2019.

Às vésperas da assinatura do acordo de delação, Bolsonaro, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, afirmou que Cid tinha “autonomia” e que não daria ordens para a venda de qualquer item. A defesa de Bolsonaro, até o momento, optou por não comentar as revelações feitas por Cid.


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O plano golpista, segundo Cid, não avançou devido à discordância dos comandantes militares. Apenas o comandante da Marinha apoiou a iniciativa, enquanto os chefes do Exército e da Aeronáutica se posicionaram contra.

O tenente-coronel mencionou a resistência de Bolsonaro em seguir as sugestões de um grupo moderado, que incluía o senador Flávio Bolsonaro, para acalmar os manifestantes. Cid também apontou a existência de um grupo radical, no qual Michelle e Eduardo Bolsonaro estariam envolvidos, incitando o ex-presidente a buscar um golpe. As acusações foram rebatidas pela defesa de Jair e Michelle Bolsonaro, que as classificou como “absurdas” e carentes de elementos de prova.

 

*com informações do UOL

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