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Celso Sabino afirma que continuará ao lado de Lula: “tenho a confiança do presidente”

A Executiva Nacional da legenda se reúne nesta manhã para votar a possível expulsão do ministro
Celso Sabino afirma que continuará ao lado de Lula: “tenho a confiança do presidente”

Lula e o ministro do Turismo, Celso Sabino (Foto: Ricardo Stuckert/PT).

O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), confirmou nesta quarta-feira (8/10) que permanecerá no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após a abertura de um processo disciplinar contra ele pelo União Brasil.

A Executiva Nacional da legenda se reúne nesta manhã para votar a possível expulsão do ministro e a dissolução do diretório do Pará, presidido por Sabino. Antes da reunião, o ministro conversou com a imprensa.

“Pelo bem do turismo, pelo bem dos serviços que a gente vem fazendo em todos país, mas especialmente pelo bem do povo do Pará, pela realização da COP30, eu vou permanecer no governo”, ressaltou.

O ministro também afirmou ter “a confiança do presidente Lula” e classificou as decisões do partido como “equivocadas e açodadas”, destacando que ainda há tempo para buscar o diálogo.

“Tenho a confiança do presidente Lula e pretendo continuar desenvolvendo os trabalhos que venho fazendo no Ministério do Turismo, tenho o apoio de boa parte da bancada, a gente tem trabalhado com diálogo, buscando junto a administração do partido esse entendimento, acho que é possível ainda o diálogo, nós vamos esgotar até o último minuto”, declarou.

Sabino afirmou também que não pretende deixar o União Brasil e que planeja disputar as próximas eleições pela legenda.

“Pretendo ser candidato e vou defender sempre o que for melhor para o Estado do Pará”, reforçou.


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O ministro destacou a importância de manter a estabilidade no comando do Turismo com a proximidade da COP30, que será realizada em Belém, em novembro.

“Estamos a 30 dias da COP30, a maior reunião diplomática do planeta. Não vejo como oportuno interromper o trabalho que vem sendo feito”, afirmou.

Para justificar sua permanência, Sabino citou o desempenho positivo do setor:

“O Brasil, que nunca recebeu nem 7 milhões de turistas estrangeiros, este ano deve receber 10 milhões. O setor tem faturado como nunca antes, gerando empregos em todo o país”, disse.

Em 2 de setembro, União Brasil e PP anunciaram a saída do governo Lula, orientando seus filiados a deixarem os cargos. Sabino chegou a protocolar sua demissão em 26 de setembro, mas recuou a pedido do presidente. O partido o acusa agora de infidelidade partidária.