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Caso Marielle: Quem é Domingos Brazão, possível mandante do crime

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Vereador e deputado estadual por cinco mandatos consecutivos entre 1999 e 2015, Domingos Brazão, de 58 anos, é atualmente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Com uma trajetória de 25 anos na vida pública, ele acumula polêmicas, processos judiciais, suspeitas de corrupção, fraude e até mesmo de homicídio.

Ex-filiado ao MDB, Brazão figurou entre os suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco. Em 2019, foi formalmente acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de obstruir as investigações, relacionado ao caso.

Ele passou quatro anos afastado do cargo de conselheiro no TCE, após ser preso em 2017 na Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro, sob acusação de receber propina de empresários.


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Possíveis motivações para o crime

A principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle é vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol, atualmente no PT, e presidente da Embratur.

Quando era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Brazão entrou em disputas sérias com Freixo, com quem Marielle Franco trabalhou por cerca de 10 anos antes de ser vereadora.

Em 2008, Brazão foi citado no relatório final da CPI das milícias, presidida por Freixo, como um dos políticos liberados para fazer campanha em Rio das Pedras.

Em 2017, a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça, informou que a Polícia Civil do Rio e o Ministério Público consideraram a possibilidade de Domingos Brazão ter agido por vingança, especialmente considerando a intervenção de Marcelo Freixo nas ações que resultaram no afastamento de Brazão do cargo de Conselheiro do TCE-RJ.

A homologação da delação premiada, revelando Domingos Brazão como um dos mandantes do crime, aguarda análise e homologação pelo Superior Tribunal Federal (STJ) devido ao foro privilegiado de Brazão.

O político tem um histórico que envolve acusações, como a de comprar votos em 2011, e ameaças, como a dirigida à deputada Cidinha Campos em 2014, alegando ter “matado vagabundo” no passado, mas justificado como legítima defesa e sendo absolvido.

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