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Carla Zambelli e hacker são interrogados em ação no STF por invasão do sistema do CNJ

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) será interrogada nesta quinta-feira (26/09) em uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF). Zambelli é ré em uma ação penal na qual é acusada de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir dados falsos, como parte de uma operação hacker que incluiu a falsificação de documentos judiciais. O hacker Walter Delgatti Neto, também réu no processo, será ouvido na mesma sessão.

A audiência, marcada para as 9h, ocorrerá por videoconferência e será presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. O interrogatório dos réus faz parte da fase final da instrução penal, um procedimento no qual são levantadas provas e ouvidas as testemunhas relacionadas ao processo.

Carla Zambelli e Walter Delgatti tornaram-se réus em maio de 2024, após a Primeira Turma do STF aceitar, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo as investigações, Delgatti, a mando de Zambelli, invadiu os sistemas eletrônicos do CNJ entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, adulterando documentos como mandados de prisão e alvarás de soltura, além de manipular decisões de quebra de sigilo bancário.

A PGR acusa Zambelli de ser a autora intelectual do ataque, alegando que a deputada “arregimentou” Delgatti e prometeu benefícios em troca dos serviços. O objetivo, conforme a denúncia, seria desmoralizar o sistema de justiça brasileiro e obter vantagens políticas e midiáticas. A investigação aponta que Zambelli teve um “papel central” na invasão e utilizou um funcionário de seu gabinete, Jean Hernani, para realizar os pagamentos de forma velada, tentando ocultar a relação entre ela e o hacker.


Saiba mais:


Testemunhas e oitivas

As testemunhas de acusação já foram ouvidas no início da semana, no dia 23 de setembro, e negaram que Zambelli tenha ordenado a invasão ao sistema do CNJ. Nesta quinta-feira (26), antes do interrogatório dos réus, as testemunhas de defesa também serão ouvidas. Zambelli apresentou uma lista com 16 nomes, entre eles figuras de destaque como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o jurista Ives Gandra Martins, e seu marido, o coronel da reserva Antonio Aginaldo de Oliveira.

A defesa de Zambelli sustenta que a deputada é inocente e que as acusações não têm fundamento. Contudo, as investigações conduzidas pela Polícia Federal apontam para uma ligação direta entre a parlamentar e Delgatti, que teria invadido os sistemas do CNJ sob suas ordens, com o intuito de criar um ambiente de instabilidade no Judiciário.

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A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) será interrogada nesta quinta-feira (26/09) em uma audiência no Supremo Tribunal Federal (STF). Zambelli é ré em uma ação penal na qual é acusada de invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para inserir dados falsos, como parte de uma operação hacker que incluiu a falsificação de documentos judiciais. O hacker Walter Delgatti Neto, também réu no processo, será ouvido na mesma sessão.

A audiência, marcada para as 9h, ocorrerá por videoconferência e será presidida pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso. O interrogatório dos réus faz parte da fase final da instrução penal, um procedimento no qual são levantadas provas e ouvidas as testemunhas relacionadas ao processo.

Carla Zambelli e Walter Delgatti tornaram-se réus em maio de 2024, após a Primeira Turma do STF aceitar, por unanimidade, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo as investigações, Delgatti, a mando de Zambelli, invadiu os sistemas eletrônicos do CNJ entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, adulterando documentos como mandados de prisão e alvarás de soltura, além de manipular decisões de quebra de sigilo bancário.

A PGR acusa Zambelli de ser a autora intelectual do ataque, alegando que a deputada “arregimentou” Delgatti e prometeu benefícios em troca dos serviços. O objetivo, conforme a denúncia, seria desmoralizar o sistema de justiça brasileiro e obter vantagens políticas e midiáticas. A investigação aponta que Zambelli teve um “papel central” na invasão e utilizou um funcionário de seu gabinete, Jean Hernani, para realizar os pagamentos de forma velada, tentando ocultar a relação entre ela e o hacker.


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