Uma campanha pelo impeachment do presidente Lula (PT) vem ganhando força nas redes sociais desde a última terça-feira (14/1), após o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) gravar um vídeo criticando a iniciativa da Receita Federal de monitorar as transações por Pix e cartão de crédito dos brasileiros que ultrapassem R$ 5 mil para indivíduos ou R$ 15 mil para empresas em um único mês.
Em parte da crítica, o parlamentar declarou: “Se a gente não parar o Lula, ele vai parar o Brasil”.
Uma página não oficial do deputado no Instagram iniciou então a campanha e muitos cidadãos se mostraram entusiastas com a ideia de iniciar um processo de impeachment contra o petista.
Um vídeo produzido pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), no qual o parlametar diz não duvidar de que o governo possa vir a taxar transações via Pix, viralizou nesta terça-feira (14/1).
Embora chegue a dizer que o Pix não será taxado, o deputado federal dá a entender em toda a narrativa que a medida estaria nos planos do Governo Federal. “Não, o Pix não será taxado. Mas a comprinha da China não seria taxada, foi”, diz Nikolas.
Por causa do sucesso da publicação e da repercussão do vídeo, o nome do deputado aparece entre os 10 assuntos mais comentados no X (antigo Twitter) e entre os 25 temas mais pesquisados no Google Trends desde a noite de terça.
Entenda a situação do Pix no Brasil:
- O Pix é o sistema de pagamentos contínuo e em tempo real do Banco Central (BC), que está em funcionamento desde novembro de 2020.
- Pix que somarem pelo menos R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas (as empresas) serão declarados à Receita.
Na gravação, Nikolas sugere que as mudanças no monitoramento de transações eletrônicas pela Receita Federal teriam o objetivo de cobrar Imposto de Renda (IR) de quem movimenta valores que não tenham a origem comprovada. O governo federal nega qualquer relação do controle da Receita com a cobrança de IR.