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Câmara aprova volta de seguro obrigatório de veículos; PL do novo Dpvat segue para o Senado

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (09/04), o projeto de lei que recria o Dpvat (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres), que desde 2021 estava extinto. Por 304 votos a favor e 136 contra, o texto aprovado da proposta, que foi enviado em novembro do ano passado ao Congresso, segue agora para o Senado.

O novo seguro, chamado SPVAT, fica sob tutela da Caixa Econômica Federal, que terá de criar e gerir um fundo de natureza privada para arcar com os custos. Em novembro do ano passado, o banco disse que não tinha recursos suficientes para arcar com as indenizações dos acidentes que se deram depois de 14 de novembro de 2023.

Deputados de oposição tentaram barrar o projeto, assim como nos requerimentos de urgência dos PLs do Perse e da reoneração dos municípios. Houve divergência sobre a possibilidade de antecipação de crédito suplementar ao fim do 1º semestre, o que iria na contramão do novo marco fiscal.


Leia mais:

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A proposta de retorno do Dpvat foi incluída na votação da Casa Baixa em 27 de março, mas acabou retirada de pauta a pedido dos líderes e do relator, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) para que houvesse mais tempo de análise das tentativas de mudança no texto.

O CNSP será o órgão de governança do fundo e a Susep (Superintendência de Seguros Privados) fará a fiscalização. Os pagamentos serão anuais e diretos, sem necessidade de bilhetes ou apólices.

O seguro terá vigência anual e com cobertura civil, indenizando mortes e invalidez permanente, total ou parcial. As indenizações terão os valores estabelecidos por decreto do presidente da República, e os pagamentos efetivados mesmo em caso de culpa ou inadimplência por parte do motorista.

No plenário, o relator aceitou uma sugestão para estender às vítimas de acidentes de trânsito que se deram de 1º de janeiro de 2024 até a data em que a lei começar a vigorar.

Além disso, o relator também estabeleceu um repasse de 35% a 40% do valor arrecadado do prêmio do Dpvat aos municípios que tiverem serviço de transporte público coletivo.

O Dpvat foi descontinuado em 2020. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma MP (Medida Provisória) que extinguiu o seguro em 2019, mas o Congresso não aprovou a proposta e o texto venceu. Apenas no ano seguinte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) extinguiu o pagamento dos seguros. A nova regra passou a valer em 2021.

*Com informações do Poder 360

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A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (09/04), o projeto de lei que recria o Dpvat (Seguro Obrigatório de Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres), que desde 2021 estava extinto. Por 304 votos a favor e 136 contra, o texto aprovado da proposta, que foi enviado em novembro do ano passado ao Congresso, segue agora para o Senado.

O novo seguro, chamado SPVAT, fica sob tutela da Caixa Econômica Federal, que terá de criar e gerir um fundo de natureza privada para arcar com os custos. Em novembro do ano passado, o banco disse que não tinha recursos suficientes para arcar com as indenizações dos acidentes que se deram depois de 14 de novembro de 2023.

Deputados de oposição tentaram barrar o projeto, assim como nos requerimentos de urgência dos PLs do Perse e da reoneração dos municípios. Houve divergência sobre a possibilidade de antecipação de crédito suplementar ao fim do 1º semestre, o que iria na contramão do novo marco fiscal.


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O CNSP será o órgão de governança do fundo e a Susep (Superintendência de Seguros Privados) fará a fiscalização. Os pagamentos serão anuais e diretos, sem necessidade de bilhetes ou apólices.

O seguro terá vigência anual e com cobertura civil, indenizando mortes e invalidez permanente, total ou parcial. As indenizações terão os valores estabelecidos por decreto do presidente da República, e os pagamentos efetivados mesmo em caso de culpa ou inadimplência por parte do motorista.

No plenário, o relator aceitou uma sugestão para estender às vítimas de acidentes de trânsito que se deram de 1º de janeiro de 2024 até a data em que a lei começar a vigorar.

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O Dpvat foi descontinuado em 2020. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) assinou uma MP (Medida Provisória) que extinguiu o seguro em 2019, mas o Congresso não aprovou a proposta e o texto venceu. Apenas no ano seguinte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) extinguiu o pagamento dos seguros. A nova regra passou a valer em 2021.

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