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Bolsonaro explica por que não passou faixa presidencial a Lula: “Não ia me submeter à maior vaia da história”

Segundo Bolsonaro, a escolha de não passar a faixa presidencial ao sucessor foi motivada por receio de ser hostilizado publicamente

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (10/6), e justificou a decisão de não comparecer à cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro de 2023.

Segundo Bolsonaro, a escolha de não passar a faixa presidencial ao sucessor foi motivada por receio de ser hostilizado publicamente.

“Eu não ia me submeter à maior vaia da história do Brasil. Não passei porque não ia me submeter a passar a faixa para esse atual mandatário aí do Brasil”, declarou o ex-presidente.

Veja vídeo:

A declaração foi dada no contexto das investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura a participação de Bolsonaro em um suposto plano para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022.

Lula recebe faixa presidencial no Planalto
O presidente Lula recebendo faixa presidencial (Foto: Carl de Souza/AFP)

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022, dois dias antes da posse presidencial. Com a ausência do então presidente, Lula subiu a tradicional rampa do Palácio do Planalto ao lado de representantes da sociedade civil e lideranças políticas, que simbolicamente lhe colocaram a faixa presidencial — um gesto que rompeu com a tradição institucional brasileira desde a redemocratização.


Saiba mais:


Bolsonaro e a trama golpista

Bolsonaro é acusado de ter liderado e participado de articulações golpistas com o objetivo de manter-se no poder, mesmo após ser derrotado nas urnas. A PGR afirma que o ex-presidente teria elaborado uma minuta de decreto para instaurar um estado de exceção no país, além de ter conhecimento do plano intitulado “Punhal Verde Amarelo”.

Jair Bolsonaro - STF
(Foto: Rosinei Coutinho/STF)

Esse plano, segundo as investigações, previa a execução de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A Procuradoria sustenta que Bolsonaro, embora não tenha participado diretamente da tentativa de atentado, tinha ciência do plano e não tomou providências para impedir sua execução.

A investigação em curso no STF é parte da operação Tempus Veritatis, que mira aliados e assessores próximos do ex-presidente, acusados de conspirar contra o processo democrático. Bolsonaro nega envolvimento em qualquer plano golpista.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (10/6), e justificou a decisão de não comparecer à cerimônia de posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no dia 1º de janeiro de 2023.

Segundo Bolsonaro, a escolha de não passar a faixa presidencial ao sucessor foi motivada por receio de ser hostilizado publicamente.

“Eu não ia me submeter à maior vaia da história do Brasil. Não passei porque não ia me submeter a passar a faixa para esse atual mandatário aí do Brasil”, declarou o ex-presidente.

Veja vídeo:

A declaração foi dada no contexto das investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apura a participação de Bolsonaro em um suposto plano para impedir a posse de Lula após as eleições de 2022.

Lula recebe faixa presidencial no Planalto
O presidente Lula recebendo faixa presidencial (Foto: Carl de Souza/AFP)

Bolsonaro viajou para os Estados Unidos no dia 30 de dezembro de 2022, dois dias antes da posse presidencial. Com a ausência do então presidente, Lula subiu a tradicional rampa do Palácio do Planalto ao lado de representantes da sociedade civil e lideranças políticas, que simbolicamente lhe colocaram a faixa presidencial — um gesto que rompeu com a tradição institucional brasileira desde a redemocratização.


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Esse plano, segundo as investigações, previa a execução de Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A Procuradoria sustenta que Bolsonaro, embora não tenha participado diretamente da tentativa de atentado, tinha ciência do plano e não tomou providências para impedir sua execução.

A investigação em curso no STF é parte da operação Tempus Veritatis, que mira aliados e assessores próximos do ex-presidente, acusados de conspirar contra o processo democrático. Bolsonaro nega envolvimento em qualquer plano golpista.

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