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Base do prefeito na CMM defende uso da bilhetagem eletrônica no transporte público de Manaus

Base do prefeito na CMM defende uso da bilhetagem eletrônica no transporte público de Manaus

( Foto: Reprodução/ Redes sociais CMM)

Durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Manaus (CMM), realizada nesta segunda-feira (19/5), vereadores da base do prefeito David Almeida (Avante) saíram em defesa do chefe do Executivo em relação ao Projeto de Lei nº 133/2025, de autoria dos vereadores Jaildo Oliveira (PV) e Rodinei Ramos (Avante).

A proposta altera os artigos 8º e 21 da Lei Municipal nº 2.898/2022, que regulamenta o serviço de transporte público na capital, e prevê a obrigatoriedade da presença de cobradores nos ônibus, estabelecendo multa às empresas que descumprirem a regra.

O líder do prefeito na CMM, vereador Eduardo Alfaia (Avante), afirmou que o chefe do Executivo não é contra os cobradores, mas destacou que o uso da bilhetagem eletrônica está tornando esse profissional menos necessário.

“Dizer que o prefeito David Almeida é contra os cobradores ou quer acabar com essa função não condiz com a verdade. Isso não representa a postura do prefeito. O que temos hoje é uma realidade em que o dinheiro em espécie quase não é mais utilizado no transporte coletivo, o que diminui a necessidade do cobrador. O sistema agora é, em grande parte, de bilhetagem eletrônica”, explicou Alfaia.


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O vereador Gilmar Nascimento (Avante) também defendeu a gestão atual e as diretrizes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). Segundo ele, as melhorias implementadas no transporte público têm como objetivo aumentar a segurança e a eficiência do sistema.

“O prefeito promoveu melhorias no transporte coletivo. agora temos ônibus com ar-condicionado, câmeras de segurança, tudo isso foi conquistado. Quanto ao Termo de Ajustamento de Conduta [TAC], o IMMU tem a responsabilidade de implementar políticas públicas para reduzir o tempo de espera nos coletivos e eliminar o uso de dinheiro em espécie, o que também ajuda a reduzir a criminalidade. As mudanças buscam proteger e melhorar a vida do usuário”, afirmou Nascimento.

Já o vereador Jaildo Oliveira, um dos autores do projeto, criticou o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetran), alegando que o órgão age sem diálogo com os principais envolvidos e ignora os interesses dos trabalhadores.

“Essa lei foi enviada pelo próprio prefeito a esta Casa e nós a aprovamos com o objetivo de proteger os trabalhadores, especialmente os cobradores. A oposição quer distorcer os fatos. O Sinetram quer decidir tudo sozinho, sem a presença do sindicato, da Câmara, dos líderes comunitários. Se fosse por eles, nem motorista teria mais nos ônibus”, declarou Jaildo.