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Aumento do IOF é essencial para evitar colapso nas contas públicas, afirma Haddad

Declaração foi feita após uma reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (28/5) que o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é fundamental para evitar um colapso nas contas públicas e assegurar o pleno funcionamento da máquina pública.

A declaração foi feita após uma reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), em um momento de crescente pressão no Congresso Nacional para a revogação do decreto que elevou o imposto.

Segundo Haddad, o aumento do IOF integra um esforço do governo federal para cumprir as metas fiscais estabelecidas pelo próprio Legislativo, em meio a um cenário preocupante de desequilíbrio orçamentário. O ministro explicou que, diante da necessidade de reforçar as contas públicas, o governo optou por uma calibragem que combinou o aumento de receitas com cortes expressivos de gastos.

Nesse sentido, Haddad detalhou que foram anunciados R$ 30 bilhões em contenção de despesas, sendo R$ 10 bilhões referentes a bloqueios imediatos e R$ 20 bilhões destinados ao contingenciamento. Além disso, o governo projeta arrecadar cerca de R$ 20 bilhões com a implementação da nova alíquota do IOF.

“Expliquei também as consequências disso, em caso de não aceitação da medida, o que acarretaria em termos de contingenciamento adicional. Então, nós ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública do Estado brasileiro”, afirmou Fernando Haddad.


Saiba mais:


Congresso quer medidas estruturantes

Durante o encontro com os presidentes das Casas Legislativas, o ministro da Fazenda informou que recebeu um pedido para que o governo apresente uma agenda de médio e longo prazo, contendo medidas estruturantes voltadas ao equilíbrio orçamentário. Segundo Haddad, essa agenda deve envolver a revisão de temas sensíveis, como os gastos primários e as renúncias tributárias, que impactam diretamente a capacidade do Estado de gerar receitas e manter políticas públicas.

“O Congresso pediu que apresentássemos alternativas mais duradouras, que permitam estruturar melhor o Orçamento nos próximos anos, evitando medidas pontuais como essa”, relatou o ministro.Fernando Haddad

(Foto: Marcelo Camargo/AB)

Haddad indicou que essas medidas de caráter mais estrutural poderão ser desenhadas com foco nos exercícios de 2026 em diante, uma vez que o ano de 2025 está restrito por normas constitucionais, como a noventena e a anualidade tributária. Essas regras impedem que mudanças tributárias comecem a valer imediatamente, exigindo um planejamento antecipado e respeitando prazos legais.

Decreto que elevou IOF não foi discutido

O ministro Fernando Haddad esclareceu ainda que a possibilidade de revogação do decreto que elevou o IOF não foi discutida durante a reunião com os presidentes da Câmara e do Senado. De acordo com ele, esse debate está sendo conduzido diretamente pelo Congresso Nacional, que concentra as pressões políticas de diversos setores da sociedade contrários ao aumento do imposto.

Nos últimos dias, o governo federal já recuou parcialmente em relação à cobrança sobre investimentos de fundos no exterior, flexibilizando algumas das mudanças que haviam sido propostas inicialmente. No entanto, segundo Haddad, até o momento não há decisão tomada sobre novas alterações no decreto que trata do IOF.

“Nós fizemos a correção necessária para aquilo que foi alterado. Neste momento, não há decisão tomada sobre o decreto”, concluiu o ministro da Fazenda.

*Com informações de CNN

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (28/5) que o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) é fundamental para evitar um colapso nas contas públicas e assegurar o pleno funcionamento da máquina pública.

A declaração foi feita após uma reunião com os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), em um momento de crescente pressão no Congresso Nacional para a revogação do decreto que elevou o imposto.

Segundo Haddad, o aumento do IOF integra um esforço do governo federal para cumprir as metas fiscais estabelecidas pelo próprio Legislativo, em meio a um cenário preocupante de desequilíbrio orçamentário. O ministro explicou que, diante da necessidade de reforçar as contas públicas, o governo optou por uma calibragem que combinou o aumento de receitas com cortes expressivos de gastos.

Nesse sentido, Haddad detalhou que foram anunciados R$ 30 bilhões em contenção de despesas, sendo R$ 10 bilhões referentes a bloqueios imediatos e R$ 20 bilhões destinados ao contingenciamento. Além disso, o governo projeta arrecadar cerca de R$ 20 bilhões com a implementação da nova alíquota do IOF.

“Expliquei também as consequências disso, em caso de não aceitação da medida, o que acarretaria em termos de contingenciamento adicional. Então, nós ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública do Estado brasileiro”, afirmou Fernando Haddad.


Saiba mais:


Congresso quer medidas estruturantes

Durante o encontro com os presidentes das Casas Legislativas, o ministro da Fazenda informou que recebeu um pedido para que o governo apresente uma agenda de médio e longo prazo, contendo medidas estruturantes voltadas ao equilíbrio orçamentário. Segundo Haddad, essa agenda deve envolver a revisão de temas sensíveis, como os gastos primários e as renúncias tributárias, que impactam diretamente a capacidade do Estado de gerar receitas e manter políticas públicas.

“O Congresso pediu que apresentássemos alternativas mais duradouras, que permitam estruturar melhor o Orçamento nos próximos anos, evitando medidas pontuais como essa”, relatou o ministro.Fernando Haddad

(Foto: Marcelo Camargo/AB)

Haddad indicou que essas medidas de caráter mais estrutural poderão ser desenhadas com foco nos exercícios de 2026 em diante, uma vez que o ano de 2025 está restrito por normas constitucionais, como a noventena e a anualidade tributária. Essas regras impedem que mudanças tributárias comecem a valer imediatamente, exigindo um planejamento antecipado e respeitando prazos legais.

Decreto que elevou IOF não foi discutido

O ministro Fernando Haddad esclareceu ainda que a possibilidade de revogação do decreto que elevou o IOF não foi discutida durante a reunião com os presidentes da Câmara e do Senado. De acordo com ele, esse debate está sendo conduzido diretamente pelo Congresso Nacional, que concentra as pressões políticas de diversos setores da sociedade contrários ao aumento do imposto.

Nos últimos dias, o governo federal já recuou parcialmente em relação à cobrança sobre investimentos de fundos no exterior, flexibilizando algumas das mudanças que haviam sido propostas inicialmente. No entanto, segundo Haddad, até o momento não há decisão tomada sobre novas alterações no decreto que trata do IOF.

“Nós fizemos a correção necessária para aquilo que foi alterado. Neste momento, não há decisão tomada sobre o decreto”, concluiu o ministro da Fazenda.

*Com informações de CNN

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