Na madrugada deste domingo (19/11), dois homens tiraram a vida de Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, um turista de 25 anos originário de Mato Grosso do Sul, em uma tentativa de assalto nas areias da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio.
Os suspeitos, com histórico criminal anterior, incluindo prisões recentes na última sexta-feira (17/11), foram soltos em uma audiência de custódia no sábado (18/11), menos de 12 horas antes do trágico assassinato. A vítima, que residia em Minas Gerais, estava na cidade para assistir ao show da cantora Taylor Swift, programado para o mesmo dia, no Engenhão, na Zona Norte da cidade, distante do local do ocorrido.
A Polícia Militar relatou que dois agentes encontraram o corpo de Gabriel próximo ao espelho d’água, na altura da esquina da Avenida Atlântica com a Rua Figueiredo de Magalhães. No momento do ataque, Gabriel, que estava usando as pulseiras características dos fãs de Taylor Swift, foi morto brutalmente. Os bombeiros, chamados pelos policiais, confirmaram o óbito.
De acordo com relatos de parentes, antes do crime, Gabriel e seu grupo de amigos estavam hospedados na Barra da Tijuca e foram à Lapa. Em seguida, utilizando um carro alugado, dirigiram-se a Copacabana, onde desceram até a areia para um mergulho noturno no mar. Gabriel cochilou na areia enquanto seus amigos conversavam, e foi nesse momento que foram abordados pelos criminosos. O grupo havia deixado a maior parte de seus pertences no carro, o que aparentemente irritou os assaltantes. Gabriel acordou assustado no meio do assalto e foi atacado.
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O crime ocorreu por volta das 3h da madrugada, e os assaltantes levaram a chave de um veículo e dois telefones celulares.
Dois dos suspeitos, Alan Ananias Cavalcante e Anderson Henriques Brandão, foram presos pela polícia militar após o crime. Alan, que havia sido preso na sexta-feira (17/11) por furto de 80 barras de chocolate, estava com o documento da audiência de custódia que o liberou da prisão. Anderson confessou sua participação no crime, acumulando 14 anotações criminais. As autoridades investigam a possível participação de um terceiro homem, Jonathan Batista Barbosa, apontado por testemunhas como envolvido no latrocínio e com 10 anotações criminais.
O trio, segundo as investigações, praticava crimes no bairro de Copacabana há anos. A Delegacia de Homicídios da Capital e a Polícia Militar estão em busca de Jonathan.