Caio Claudino de Souza, 25, preso hoje por policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) suspeito de assassinar a servidora do Tribunal Regional do Trabalho (TRT-AM) Silvanilde Veiga no último dia 21, confessou o crime e disse que ele teve como motivação roubo: ele queria dinheiro e acabou tomando o celular da vítima, um iPhone modelo 11.
Na sua chegada à DEHS, Caio chegou a dizer que o crime foi “um acidente”. Em seu depoimento à polícia, ele também teria dito que estava sob o efeito de entorpecentes no dia do crime. Era o seu primeiro dia de trabalho como vigilante no condomínio Gran Vista, localizado no bairro da Ponta Negra, área nobre de Manaus, onde Silvanilde morava. No entanto, ele já era conhecido no condomínio por prestar serviços.
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Ele teria batido na porta de alguns apartamentos, até que Silvanilde atendeu. Caio alegou que precisava verificar o quadro de força do apartamento dela, e ela então lhe permitiu a entrada. Ele ameaçou Silvanilde e exigiu que ela lhe fizesse um Pix – foi quando ela, pelo celular, enviou o sinal de socorro. Após cometer o crime – Silvanilde foi morta com 14 facadas, uma delas lhe seccionando a traqueia – Caio teria levado o celular da vítima.
Imagens das câmeras de segurança do condomínio, reveladas pela polícia, o mostram deixando o local de moto, com sangue na manga da camisa.
Caio teria também afirmado que cometeu o crime por precisar de dinheiro para ajudar o filho: Ele recebera um áudio da esposa no qual ela dizia que o filho do casal precisava de um remédio. Caio teria dito ainda que se desfez do celular e da arma do crime.
O caso ainda segue sendo investigado. Mais informações serão divulgadas conforme as atualizações da polícia sobre o caso, que está sob a coordenação do delegado titular Ricardo Cunha.