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Suspeita de envenenamento: DEHS vai investigar morte de idosa da família Cardoso

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O caso Djidja ganhou mais um capítulo da vida real nesta sexta-feira (31/05). A Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) instaurou inquérito para investigar a morte por suspeita de envenenamento atribuído à automedicação de Maria Venina de Jesus Cardoso, de 82 anos, avó de Djidja e Ademar Cardoso e mãe de Cleusimar Cardoso.

A ex-sinhazinha do Boi-Bumbá Garantido, Djidja Cardoso, foi encontrada morta na manhã do dia 28 de maio deste ano, dentro do quarto da casa da família Cardoso, localizada na rua Guapiaçu, no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital.

Conforme apurou a Rede Onda Digital, a causa da morte não foi esclarecida pela polícia após as prisões de parentes de Djijda e funcionárias da rede de salões de beleza Belle Femme, o qual a ex-sinhazinha era sócia. Inicialmente a morte dela seria por overdose de drogas como ketamina.

Investigações

O caso veio à tona após a Polícia Civil identificar um esquema criminoso liderado pelo irmão de Djidja Cardoso, Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, e a mãe deles, Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, apontados como gerentes de uma seita religiosa denominada como “Pai, Mãe, Vida”. Além deles, a gerente Verônica da Costa Seixas, de 31 anos, o cabeleireiro Marlisson Vasconcelos Dantas, de 25 anos, e a maquiadora Claudiele Santos da Silva, de 34 anos, são apontados pela Polícia Civil como integrantes do grupo criminoso.

Segundo as investigações do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) coordenada pelo delegado Cícero Túlio, a família Cardoso é investigada como responsáveis pelo fornecimento e administração de drogas sintéticas psicotrópicas em funcionários de uma rede de salões de beleza, o Belle Femme, e medicamento de uso veterinário conhecido como Ketamina.


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Daniel Antony, delegado adjunto da DEHS (Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM)

De acordo com o delegado Daniel Antony, adjunto da DEHS, áudios atribuídos às parentes de Ademar e Cleusimar, vazados em redes sociais, indicam que a idosa de 82 anos tenha sido vítima de envenenamento por uso de medicamentos de maneira incorreta ou irracional.

“Nós temos conhecimento desses áudios e vídeos que estão circulando nas redes sociais. Vamos apurar a veracidade dos fatos, bem como realizar oitivas com essas pessoas citadas no inquérito, afim de que a gente consiga verificar a existência contundente entre a causa da morte e autoria”, destacou o delegado Daniel Antony.

As investigações também seguem centradas na morte de Djidja Cardoso, com suspeita de overdose devido o uso excessivo de Ketamina durante um dos rituais da seita religiosa liderada por Ademar e Cleusimar. A Polícia Civil aguarda o laudo do exame de necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML). A DEHS acompanha o caso.

Busca e apreensão

Na tarde de quinta-feira (30/05), foram apreendidas centenas de seringas, produtos para acesso venoso, agulhas, ketamina, celulares, computadores e documentos.

Procedimentos

Ademar, Cleusimar e Verônica foram durante cumprimento judicial no final da tarde desta quinta-feira (30). Claudiele se entregou à polícia no início da noite do mesmo dia. Já Marlisson se entregou à polícia acompanhado de um advogado nesta sexta-feira (31).

Os investigados irão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem consentimento de uma gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento.

Após a audiência de custódia nesta sexta-feira no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, zona Sul de Manaus, os envolvidos ficarão presos no sistema penitenciário, localizado no quilômetro 8 da BR-174 à disposição da Justiça.

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