ALERTA DE GATILHO
Após a prisão do universitário do curso de odontologia, de 24 anos, que não teve a identidade revelada, por armazenar e compartilhar conteúdos de pornografia infantil, a polícia de Manaus divulgou prints de conversas do homem citando pedofilia com bebês. Veja:
O diálogo entre o suspeito e um outro homem mostra detalhes de rituais satânicos e culto à pedofilia citado pela polícia durante a coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (5/2), na sede da Delegacia Geral, que fica no bairro Dom Pedro, zona Centro-Sul de Manaus.
Entenda o caso
A prisão do suspeito aconteceu na terça-feira (4/2). Nesta quarta (5/2), a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada na Proteção de Crianças e Adolescentes (DEPCA), disse em coletiva, que o jovem de 24 anos fazia parte de atos satanistas e que prestavam culto ao crime de pedofilia.
“Ao chegar na delegacia e fazer uma análise do celular, nós notamos 40 vídeos e materiais pornográficos. E conversas satânicas, fazendo não só apologia ao satanismo, mas o culto à pedofilia, que era cultuado entre esses infratores, incluindo o preso”, disse ela.
Início das investigações
Segundo a polícia, as primeiras informações sobre o caso começaram há meses, quando uma pessoa disse ter achado um celular em uma rua. Ao tentar identificar o dono do aparelho através das fotos da galeria, a polícia encontrou os primeiros vídeos.
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“Essa investigação iniciou com um celular encontrado em via pública. Esse transeunte pediu que a gente tentasse identificar o proprietário ao acessarmos a galeria para verificarmos de quem se tratava no deparamos com imagens pornográficas de crianças e adolescentes”, explicou a delegada.
A prisão em flagrante
A delegada disse ainda que o objetivo da ação realizada pela Depca era de cumprir mandados de busca e apreensão, além da prisão do suspeito, mas ao chegar no local, o caso se tornou em um flagrante. Tuma informou que além de consumir o conteúdo, o homem compartilhava-os em uma rede com outros suspeitos.
“Essa não foi só um cumprimento de mandado de prisão, ela também foi uma prisão em flagrante, pois confirmou o que a gente já estava investigando”, explicou.
Veja o momento da prisão:
Investigações
Após a confirmação do envolvimento de outras pessoas, a polícia deve investigar os membro do grupo.
“Faz parte de uma rede. Nós vamos identificar essa ramificação”, declarou.
Sobre o suspeito
Segundo delegado geral adjunto, Guilherme torres, o criminoso estva no último período da faculdade.
“Ele cursava odontologia, já estava se formando”, declarou.
