Anderson S. Dias, de 26 anos, conhecido como “Fofão”, e Carlos A. Ribeiro, de 30 anos, o “Carlinhos”, foram presos pelo assassinato de Paulo Jairo Monteiro da Silva, que tinha 45 anos. O crime foi praticado na madrugada do mesmo dia, por volta das 4h, no município de São Paulo de Olivença (a 985 quilômetros de Manaus).
A delegada Maria Roselane de Abreu, da 52ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP), destacou a rápida atuação policial que resultou nas prisões dos autores apenas quatro horas após a prática criminosa.
A equipe policial tomou conhecimento do caso após testemunhas presenciarem o crime e denunciá-lo. Imediatamente, diligências foram iniciadas, com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), para localizar e prender os suspeitos, resultando na captura bem-sucedida da dupla.
“Os suspeitos relataram que estavam juntos quando se encontraram com a vítima. Anderson e Paulo Jairo começaram a discutir e entraram em luta corporal. Em depoimento, Carlos afirmou que esfaqueou Paulo Jairo pelas costas porque achou que ele também poderia esfaquear Anderson; por isso, decidiu intervir na briga”, explicou a delegada.
Conforme a autoridade policial, mesmo após ser esfaqueado, Paulo Jairo continuou sendo agredido por Anderson. A vítima não teve chance de se defender e o golpe atingiu seu pulmão. Ele ainda foi socorrido e levado para uma unidade hospitalar, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.
Os autores foram presos em uma área de matagal nos arredores da cidade. Ambos foram autuados por homicídio qualificado, passarão por audiência de custódia e ficarão à disposição da Justiça.
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Outro caso
Um homem, de identidade desconhecida, foi encontrado morto com marcas de tiros e tortura, na noite desta quinta-feira (16/01), no ramal do Brasileirinho, bairro Jorge Teixeira, zona Leste de Manaus.
A ocorrência mobilizou as forças de segurança, após moradores ouvirem disparos de arma de fogo e, em seguida, se depararem com o corpo. O assassinato teria ocorrido por volta das 21h, e um carro branco foi visto deixando o local.
A vítima estava de sandálias e calça jeans, cor preta. Uma camisa branca, manchada com sangue, serviu como capuz (para cobrir a cabeça). O cenário da execução foi isolado pela Polícia Militar.
Equipes do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC), Instituto Médico Legal (IML) e Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) foram acionados para os procedimentos.
Até o fechamento desta matéria não havia informações sobre a motivação, mas pelas características da violência, o crime pode ter relação com briga entre facções criminosas.