Uma dívida teria motivado o professor de artes marciais, Felipe Oder, a matar o segurança de bar, Bruno Cândido França, de 23 anos. O crime ocorreu no dia 1° de dezembro em um sítio, no município de Iranduba, no interior do Amazonas.
Além de Felipe, Keronlayne Duarte Vasconcelos, que estava com o professor no dia do crime, também teria uma dívida e estaria sendo cobrada pela vítima.
De acordo com o delegado Raul Netto, do 31° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Keronlayne teria atraído Bruno para uma emboscada no sítio. Ao chegar ao local, a vítima teria se desentendido com Felipe após cobrar o casal e, em seguida, foi imobilizado e levou duas facadas no pescoço.
“Trata-se de uma dívida, houve uma cobrança de uma dívida trabalhista de serviços supostamente prestados. Era um grupo voltado para prática de crimes de estelionato e a vítima estava cobrando Felipe”, afirmou o delegado.
📌 Professor de artes marciais matou e ateou fogo em segurança em Iranduba por dívida pic.twitter.com/DMCHGrrIoJ
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) December 30, 2024
Leia mais:
Vigilante e segurança carbonizados teriam sido atraídos para emboscada em Iranduba
VÍDEO: Vigilante é preso por espancar morador de rua que tentava roubar feira, no DF
Ao chegar no sítio, Bruno voltou a cobrar o casal e se desentendeu com o professor de artes marciais. Os dois travaram uma luta corporal e, em seguida, Felipe desferiu duas facadas no pescoço de Bruno, que morreu na hora.
“Há uma luta corporal, ele [Felipe] imobiliza [Bruno] e, segundo o suspeito declara, ele desferiu duas facadas no pescoço da vítima”.
Felipe Oder Carlos Bezerra e Keronlayne Duarte da Silva de Vasconcelos, ambos de 30 anos, foram presos na sexta-feira (27/12) pelos homicídios de Bruno França Candido e Emanoel de Jesus dos Santos Junior, que tinha 30 e 23 anos, respectivamente.
As vítimas tiveram os seus corpos carbonizados depois de terem sido brutalmente assassinadas por Felipe, que era professor de artes marciais.