A Polícia Civil do Amazonas está à procura de 7 suspeitos de envolvimento em grupo criminoso responsável por aplicar golpes envolvendo crédito consignado em professores da rede pública de ensino em Manaus.
Em, aproximadamente, um ano a quadrilha movimentou mais de R$ 3 milhões em decorrência do esquema.
Continuam foragidos: Pablo Kzar Andrade Costa, Peter Kalil Andrade Costa, Rafael Bruno Lima de Souza e William da Rocha Bezerra, conhecido como “Sombra” (fotos em anexo); além de Manoel David Miranda de Melo, Crisney Uchôa Correia e Marcos Pitter Lemos da Silva, que não possuem imagens.
As denúncias podem ser feitas para a polícia pelos números (92) 99118-9177, disque-denúncia do 1º DIP, ou pelo 181, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP-AM).
“A identidade do denunciante será preservada”, afirmou delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP.

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O pastor John Harry Santos da Silva e o pai de santo Luiz Roberto Lima Fonseca foram presos, nesta segunda-feira (2/6), suspeito de envolvimento em uma organização criminosa responsável por aplicar golpes envolvendo crédito consignado em professores da rede pública de ensino do Amazonas.
Na ocasião sete pessoas foram presas, suspeitas de integrar o grupo criminoso. Conforme as investigações, os envolvidos atuavam em uma rede de estelionatos direcionada a aplicar golpes em servidores da área da educação.
O crime
Conforme o delegado Cícero Túlio, titular do 1° DIP, os suspeitos coletavam informações referentes à margem consignável de professores e, de posse desses dados, falsificavam documentos e aliciavam pessoas para se passarem pelas vítimas em agências bancárias, onde realizavam contratos fraudulentos de empréstimo.
“Parte da quadrilha atuava como correspondente bancário, facilitando a abertura de contas e o encaminhamento dos processos de crédito consignado. Gerentes de agências bancárias da capital autorizavam os pagamentos dos empréstimos e recebiam comissões oriundas dos valores desviados”, informou o delegado.
Segundo a autoridade policial, a maioria das transações era autorizada de forma irregular por esses gerentes, que deliberadamente deixavam de submeter os pedidos aos comitês internos de análise financeira das instituições, favorecendo o grupo criminoso.
Vítimas
As vítimas só tomavam conhecimento dos golpes cerca de dois meses após a contratação fraudulenta, quando os descontos começavam a aparecer em seus contracheques, referentes aos empréstimos que jamais solicitaram.