Na manhã desta quarta-feira (08/01), o delegado John Castillo, titular da 75ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Barcelos, no interior do Amazonas, deu detalhes chocantes sobre a morte e estupro coletivo da indígena Baré, Rosimar Santos de Oliveira, de 45 anos. O crime ocorreu na madrugada do dia 1° de janeiro, mas o corpo dela só foi encontrado na sexta-feira (03/01), em uma área de mata.
“Foi um estupro coletivo. São três autores […] conseguimos identificar quem de fato participou do crime, quem foi testemunha e quem, inclusive, tentou ajudar a mulher. Nós tivemos também alguns indígenas que tentaram ajudar a mulher, mas infelizmente não conseguiram pela violência, extrema violência utilizada pelos autores”, afirmou o delegado.
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— Rede Onda Digital (@redeondadigital) January 8, 2025
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Em depoimento à polícia, Sirrico Aprueteri Yanomami, preso por envolvimento no crime, confessou os crimes, mas depois tentou mudar a versão afirmando que apenas observou os ataques à vítima.
“Era noite de festa em Barcelos, eles estavam nas festividades de Ano Novo, e aí conheceram ela [a vítima] naquele momento e quando ela estava voltando para casa, eles cometeram o crime. […] Eles abordaram a mulher ali na rua, iniciaram o estupro e com a resistência da vítima, eles agiram de forma extremamente brutal, extremamente violenta e mataram a mulher, desferiram diversas facadas, a asfixiaram. Por isso, o estupro coletivo, eles estavam em três e, após isso mataram a mulher”, revelou o delegado.
Ainda de acordo com o delegado, outros dois indígenas estão sendo procurados, mas os nomes deles não foram divulgados pela polícia para não atrapalhar as investigações.