O policial militar Edersson C. Lira, de 41 anos, conhecido com o nome de guerra “Lira”, está sendo procurado pela Polícia Militar do Amazonas, como suspeito de matar com um tiro na cabeça o jovem Kennedy C. de Miranda, 22, na madrugada de quarta-feira (25/12), na rua Xavante, no bairro Colônia Terra Nova 2, na zona Norte de Manaus.
Em nota, a polícia informou que, ao tomar conhecimento do caso, imediatamente foi determinado que uma viatura policial da área fosse à residência do sargento para averiguações, onde ele não foi encontrado, sendo considerado procurado.
A corporação está intensificando as buscas para localizar e prender o servidor envolvido, a fim de que ele responda pelos seus atos.
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Militar do Amazonas informa que, ao tomar conhecimento do caso, imediatamente foi determinado que uma viatura policial da área fosse à residência do sargento para averiguações, onde ele não foi encontrado, sendo considerado foragido. A corporação está intensificando as buscas para localizar e prender o servidor envolvido, a fim de que ele responda pelos seus atos.
A Polícia Militar lamenta profundamente a atitude irreparável do policial militar e ressalta que não aprova quaisquer atos que não estejam alinhados com os princípios da instituição. A corporação reafirma seu compromisso com a transparência e a responsabilidade na apuração de todos os fatos do crime.
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O caso
O jovem Kennedy e a esposa saíram de Autazes (a 113 quilômetros de Manaus) para passar o Natal com a irmã da ex-esposa do policial militar Edersson C. Lira, conhecido com o nome de guerra “Lira”.
Visivelmente embriagado e segurando uma garrafa de cerveja, “Lira” chegou minutos depois na residência cumprimento a filha e a ex-esposa.
Na saída, o policial militar olha para esposa de Kennedy e pergunta se ele é “vagabundo”. Ao ser chamado de “vagabundo”, Kennedy se levanta e questiona o policial pela atitude: “Você acha que eu tenho cara de vagabundo?”
“Lira”, por sua vez, se altera, saca a arma de fogo que trazia na cintura e efetua sem piedade três tiros à queima-roupa contra o jovem, dos quais um atingiu a cabeça.
Kennedy ainda foi socorrido por populares para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu.