Câmeras de segurança captaram o momento em que dois homens foram mortos a tiros na frente de uma academia no bairro São Brás, na última segunda-feira (19/5). As vítimas foram identificadas como o personal trainer Alberto Wilson dos Santos Quintela, de 30 anos, e o policial militar Rodrigo Alves Ferreira. A gravação mostra a sequência que levou à execução dos dois, o que mobiliza agora a Divisão de Homicídios da capital paraense.
Segundo as primeiras apurações, Alberto deixava a academia quando foi surpreendido por Rodrigo, que estava armado e teria feito ameaças. Durante o confronto verbal, um terceiro indivíduo — também policial militar — interveio, acreditando que presenciava um assalto. Sem saber do vínculo entre os envolvidos, ele disparou diversas vezes, matando ambos no local.
Primeira hipótese descartada
No início da investigação, cogitou-se que Rodrigo havia matado o personal e depois sido neutralizado pelo outro policial. No entanto, a análise balística e laudos periciais revelaram que os disparos que atingiram os dois homens partiram do terceiro PM, que usava uma pistola calibre .40 — compatível com os projéteis encontrados nas vítimas. Já Rodrigo portava um revólver calibre .38, que não foi disparado.
O policial que efetuou os disparos se apresentou voluntariamente à delegacia dois dias depois e prestou depoimento, alegando que agiu acreditando que impedia um possível crime. Após o depoimento, ele foi liberado, mas a Polícia Civil não descarta a possibilidade de prisão preventiva, caso se confirme que houve excesso na abordagem.
As investigações seguem para apurar com precisão o que motivou a abordagem inicial e se houve erro de interpretação ou abuso por parte do agente que atirou. Enquanto isso, familiares das vítimas pedem justiça e transparência no processo.
Veja o vídeo:
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Câmeras de segurança captaram o momento em que dois homens foram mortos a tiros na frente de uma academia no bairro São Brás, na última segunda-feira (19/5). As vítimas foram identificadas como o personal trainer Alberto Wilson dos Santos Quintela, de 30 anos, e o policial militar Rodrigo Alves Ferreira. A gravação mostra a sequência que levou à execução dos dois, o que mobiliza agora a Divisão de Homicídios da capital paraense.
Segundo as primeiras apurações, Alberto deixava a academia quando foi surpreendido por Rodrigo, que estava armado e teria feito ameaças. Durante o confronto verbal, um terceiro indivíduo — também policial militar — interveio, acreditando que presenciava um assalto. Sem saber do vínculo entre os envolvidos, ele disparou diversas vezes, matando ambos no local.
Primeira hipótese descartada
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