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Padrasto é preso por abuso sexual de menina de 3 anos; mãe era conivente, aponta investigação

Segundo a delegada Mayara Magna, a investigação foi iniciada a partir da denúncia feita por uma tia da criança
Padrasto é preso por abuso sexual de menina de 3 anos; mãe era conivente, aponta investigação

(Foto: Divulgação/PC-AM)

Um homem de 32 anos foi preso nesta terça-feira (16/9) no bairro Cidade Nova, zona norte da capital, suspeito de cometer estupro de vulnerável contra a enteada, uma criança de apenas 3 anos de idade. A identidade do suspeito não foi revelada pelas autoridades.

A prisão foi executada pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) após investigações que coletaram fortes indícios contra o padrasto da vítima. De acordo com a delegada titular Mayara Magna, a investigação foi iniciada a partir da denúncia feita por uma tia da criança.

A denúncia à polícia foi realizada após a tia dar banho na menina e perceber que ela sentia fortes dores na região íntima. Preocupada, a mulher levou a criança imediatamente para o pronto-socorro, onde os médicos constataram indícios de violência sexual.

“Essa denúncia chegou após a tia dar banho na criança e perceber que a criança sentia dores nas partes íntimas. Ela levou a criança ao pronto-socorro e foi constatado o crime. A tia, com medo de a criança sofrer mais algum abuso, denunciou o caso”, relatou a delegada Mayara Magna.

A parente da vítima ainda alegou em depoimento que a mãe foi conivente com os abusos. “Segundo a tia, a mãe era conivente. A tia contou para mãe e a mãe não fez nada e isso ainda estamos apurando”, disse a delegada Mayara Magna.

As investigações da Depca avançaram com a realização de um depoimento especial, técnica utilizada para ouvir crianças e adolescentes vítimas de abuso em um ambiente adequado e por profissionais especializados. Nessa condição, a menina, “apesar da idade, contou muito bem” e confirmou os abusos praticados pelo padrasto.

As declarações da vítima foram cruciais, mas a confirmação definitiva do crime veio com o laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML). Os exames corroboram com a narrativa de abuso sexual.

“O fato foi confirmado após exames do IML que confirmaram a ruptura do hímen”, completou a autoridade policial.

Diante das provas colhidas, o depoimento especial, o laudo do IML e as demais investigações, a delegacia representou pela prisão preventiva do suspeito junto à Justiça, que foi concedida.

O homem foi localizado e preso em sua residência no Cidade Nova.