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Padrasto estuprador ameaçava degolar enteada e mãe a acusava de tentativa de sedução; entenda 

Delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao adolescente (Depca), deu detalhes sobre o caso nesta quinta-feira (11/9)
Padrasto estuprador ameaçava degolar enteada e mãe a acusava de tentativa de sedução; entenda 

A adolescente de 14 anos, vítima de estupro por parte do padrasto, com negligência da própria mãe, em uma comunidade na rodovia AM-010, na região metropolitana de Manaus, disse à polícia que era ameaçada pelo criminoso caso tornasse o caso público.

“Ele mantinha ela sob ameaça, foram oito meses de abuso, sob ameaça de que seria integrante do tráfico e que cortaria a cabeça dela”, explicou a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao adolescente (Depca), em coletiva de impressa nesta quinta-feira (11/9).

Segundo a delegada, os crimes começaram quando a vítima tinha somente seis anos.

“Primeiro abuso foi com o irmão, teve um segundo abuso com o primeiro padrasto. Nesse primeiro, a mãe a continha para que os abusos acontecessem dos 6 aos 11 anos de idade. Além de saber, ela contribuía, ela ajudava o padrasto a cometer os abusos. Nesse segundo padrasto, teve a conjunção carnal, e essa vítima foi infectada”, explicou ela.

Juliana contou ainda, que a mãe da vítima tem cinco filho, no total. Quatro estão adultos e, somente a menina morava com ela. Além de compactuar com os crimes, a mãe acusava a vítima de tentar seduzir o padrasto.

“Quando relatava para a mãe que estava sendo abusada, estava sendo vítima de estupro, a mãe dizia que não, que na verdade era ela quem queria ter um caso com o padrasto”, disse.


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Ao fim da coletiva, a delegada disse que o relato da adolescente é forte e que chegou a sensibilizar a equipe, principalmente após a percepção de que ela apresenta um grave choque emocional.

“O relato dela é muito triste. Ela inclusive disse que jamais foi feliz na vida porque a vida inteira ela foi abusada”, relembrou a agente.

Veja a fala da delegada: