Fabrício dos Santos Gonçalves, teve a liberdade concedida pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), ele é suspeito de ordenar o assassinato do professor de jiu-jítsu James Nascimento. Ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça dentro de seu carro no dia 8 de março, em frente à academia onde trabalhava, no bairro São Raimundo, Zona Oeste de Manaus.
Em junho de 2024, quatro pessoas foram presas, entre elas Fabrício, a polícia na época cogitou o envolvimento direto deles no crime. Segundo as investigações, Fabricio mesmo sendo sócio de James tinha uma dívida de R$ 300 mil reais com a vítima.
A liberdade foi concedida a Fabrício porque, na atual fase processual, de acordo com a Justiça, não há fundamentos concretos e individuais que justifiquem a prisão preventiva. Por conta disso, a defesa fez uma aplicação de medidas cautelares alternativas.
A Justiça apenas determinou que o suspeito faça o uso de monitoramento eletrônico por 90 dias e também deverá comparecer mensalmente à Vara para informar e justificar suas atividades, além de assinar o Livro de Frequência. Ele está proibido de manter qualquer tipo de contato com as vítimas, seus familiares ou testemunhas do processo, devendo manter uma distância mínima de 300 metros. O descumprimento das medidas impostas ao suspeito pode levar à revogação da liberdade concedida, resultando na emissão de uma nova ordem de prisão preventiva.
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Relembre o caso:
O crime ocorreu no dia 8 de março de 2024, por volta das 6h, na rua 5 de Setembro, bairro São Raimundo, zona oeste de Manaus.
Os presos foram identificados como Antônio Ricardo Gomes de Sá, 36; Carlos Inácio Ferreira de Souza, 35; Fabrício dos Santos Gonçalves, 42; e Kauã Iago Santos das Neves.
Conforme o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, James havia saído de sua casa para ir dar aula na academia. Ao chegar no local, foi surpreendido pelos indivíduos que se aproximaram, ao baixar o vidro do carro, os autores efetuaram cerca de quatro disparos contra a vítima. Três atingiram a cabeça e outro o torax.
Ainda no local, os criminosos também atiraram contra um carro que estava parado nas proximidades, após perceberem que havia alguém dentro.
O professor de Jiu-jitsu foi atingido ao chegar à academia em que treinava. Durante as investigações, a polícia identificou uma rede criminosa por trás do delito, com mandantes, intermediadores, apoiadores logísticos e executor.
Quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime, em julho de 2024. Entre eles, Fabrício, que era sócio da vítima e teria arquitetado a morte.
A polícia informou que o sócio da vítima contratou um atirador suspeito de cometer o crime pelo valor de R$ 5 mil. Ele foi o primeiro a ser preso, além do suspeito de ser o mandante e outras duas pessoas que participaram do crime.