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Menina de 7 anos com paralisia cerebral passou por cirurgia após estupro em Borba

A vítima, não verbal, é filha da companheira do autor
Menina de 7 anos com paralisia cerebral passou por cirurgia após estupro em Borba

Foto: Divulgação

Uma menina de 7 anos com paralisia cerebral precisou passar por uma cirurgia devido à gravidade do estupro que sofreu, revelou o delegado Jorge Arcanjo, da 74ª DIP, nesta quarta-feira (3/9). Ela foi abusada pelo padrasto no município de Borba, no interior do Amazonas.

A prisão do homem de 23 anos aconteceu em menos de 5 horas após o crime, em uma área de mata próxima ao aeroporto do município.

O caso gerou grande repercussão na comunidade. Ao saber que a polícia estava em busca dele, o homem tentou fugir para uma área de mata próxima ao aeroporto, mas foi localizado e preso pela equipe da 74ª DIP de Borba.

“Diante disso, solicitamos a transferência dele para a capital para garantir a segurança pública. Na delegacia, a mãe da criança relatou que a única forma de comunicação da filha com ela era através do choro. Além disso, a mãe informou que o homem atuava como espécie de olheiro do tráfico na região, mas não possuía registros criminais anteriores”, afirmou o delegado.


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Investigações

De acordo com o titular da 74ª DIP, a equipe policial tomou conhecimento do caso após a mãe da vítima comparecer à delegacia para registrar a denúncia contra o companheiro. Ela relatou que, no dia do ocorrido, por volta das 9h, havia saído para realizar compras e, ao retornar 15 minutos depois, encontrou a filha chorando muito e com sinais evidentes de que algo não estava certo.

“A vítima, além de ser vulnerável biologicamente devido à sua idade, também enfrenta dificuldades cognitivas e físicas. Ela não possui comunicação verbal, não enxerga e depende de cuidados constantes. O autor aproveitou o momento em que a mãe saiu e, estando a criança sozinha, cometeu o ato de abuso”, explicou o delegado.

Serviço especializado

Jorge Arcanjo também destacou que a delegacia conta com um serviço especializado de apoio, denominado “sessão de vulneráveis”, que é coordenado por um assistente social. Neste caso, a mãe está recebendo todo o apoio necessário. A criança continua em recuperação no hospital, após o procedimento.

“O suspeito assumiu o ato de forma tranquila, sem remorso, tanto no interrogatório quanto na audiência de custódia. Esse é um crime de extrema gravidade, que causa profundo impacto na sociedade e, principalmente, na vítima e sua família. Com agilidade e eficiência, a polícia garantiu a prisão do autor e adotou todas as medidas para que ele seja responsabilizado conforme a lei”, concluiu o delegado.

Procedimentos

O homem responderá pelo crime de abuso sexual contra vulnerável, passará por audiência de custódia e ficará à disposição da Justiça.