Nessa terça-feira (29/10), a Polícia Civil prendeu preventivamente um médico, de 48 anos, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, por suspeita de feminicídio.
De acordo com as informações, o médico é acusado de ter colocado o remédio controlado zolpidem no sorvete da esposa, a enfermeira Patrícia Rosa dos Santos, de 41. Logo depois, ele teria telefonado para familiares da vítima dizendo que a mulher estava morta.
Segundo as investigações da polícia, o homem apresentou o atestado póstumo emitido por outro médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que apontava para morte decorrente de um infarto agudo do miocárdio.
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A família, desconfiada, solicitou a autópsia, que apontou a possibilidade de envenenamento. O laudo do Instituto-Geral de Perícias mostrou que o corpo de Patrícia continha traços de medicamentos controlados no sangue.
“A investigação, coordenada pelo delegado Arthur Hermes Reguse, concluiu que o suspeito cometeu o crime contra sua esposa. Na ocasião, restou concluído que o marido administrou a medicação Zolpidem em um sorvete consumido pela vítima, induzindo-a ao sono e, posteriormente, fez punções venosas, administrando medicamentos de uso restrito hospitalar que levaram ao óbito da vítima, desacordada, no interior da residência comum”, afirmou, em nota, a Polícia Civil.
A polícia diz que foi esta aplicação que matou Patrícia e que o local escolhido tinha a intenção de esconder as marcas visíveis da injeção.
O médico deve permanecer preso e a polícia investiga o caso.
*Com informações do Metrópoles