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Manaus não registra feminicídios no primeiro trimestre de 2025, destaca Polícia Civil

O trabalho ostensivo, preventivo, investigativo ajudaram na redução do índice

Pela primeira vez em anos, Manaus fechou um trimestre sem registros de feminicídio. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), nos primeiros 90 dias de 2025, nenhum caso desse tipo de crime foi contabilizado na capital. A informação foi confirmada pela delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NFC), que atribui a conquista ao trabalho conjunto das forças de segurança e às ações de prevenção.

“Esse dado nos enche de satisfação e reforça como é essencial a atuação preventiva no enfrentamento à violência doméstica. Não tivemos nenhum feminicídio consumado neste início de ano”, afirmou a delegada.

Delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NFC), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). (Foto: Victor Levy /SSP-AM)

Campello também destacou o papel das Delegacias Especializadas em Crimes Contra a Mulher e da rede de apoio às vítimas como fatores cruciais para o resultado positivo. Segundo ela, desde a criação do NFC em 2021, os casos vêm sendo investigados com mais agilidade e os responsáveis, na maioria das vezes, acabam presos e levados à Justiça.

“O Núcleo trouxe maior celeridade às investigações. Todos os autores de feminicídios registrados em Manaus desde então foram identificados e presos, com exceção de pouquíssimos que ainda estão sendo procurados. Todos os inquéritos foram concluídos e encaminhados”, pontuou a delegada.

O NFC atua em parceria com as Delegacias Especializadas em Crimes Contra a Mulher (DECCMs), que recebem as denúncias de violência doméstica. No entanto, quando há feminicídio, é o núcleo que assume a investigação.


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Ronda Maria da Penha completa uma década sem casos de feminicídio entre mulheres acompanhadas

A capitã Viviane Farias, subcomandante da Ronda Maria da Penha (RMP), da Polícia Militar do Amazonas, também celebrou os números. Em 10 anos de atuação, a unidade não registrou nenhuma vítima de feminicídio entre as mulheres que recebem acompanhamento contínuo.

“A Ronda Maria da Penha existe há uma década em Manaus, e mais recentemente, tem expandido sua atuação para outros municípios do interior. Em todo esse período, nenhuma das mulheres acompanhadas pela nossa equipe foi vítima de feminicídio. Isso reforça o papel da proximidade com a vítima na preservação da vida”, afirmou a oficial.

Subcomandante da Ronda Maria da Penha (RMP) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), capitã Viviane Faria. (Foto: Victor Levy /SSP-AM)

Ela também ressaltou que o trabalho da RMP vai além da fiscalização. A equipe atua com ações educativas, buscando conscientizar e orientar as vítimas sobre seus direitos e os caminhos disponíveis para sair do ciclo de violência.

Sobre o crime de feminicídio

O feminicídio é o assassinato de mulheres motivado por questões de gênero — geralmente decorrente de violência doméstica ou do ódio contra o feminino. A tipificação está prevista na Lei Federal nº 13.104/2015, que tornou o feminicídio uma qualificadora do crime de homicídio.

Canais de denúncia

A delegada Marília Campello reforça que é fundamental que a mulher busque ajuda no primeiro sinal de violência. “Em Manaus, há três delegacias especializadas em crimes contra a mulher. Além disso, a população pode acionar o 180, que é a central de atendimento à mulher, ou ainda o 190, da Polícia Militar, para situações de emergência”, alertou.

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Pela primeira vez em anos, Manaus fechou um trimestre sem registros de feminicídio. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), nos primeiros 90 dias de 2025, nenhum caso desse tipo de crime foi contabilizado na capital. A informação foi confirmada pela delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NFC), que atribui a conquista ao trabalho conjunto das forças de segurança e às ações de prevenção.

“Esse dado nos enche de satisfação e reforça como é essencial a atuação preventiva no enfrentamento à violência doméstica. Não tivemos nenhum feminicídio consumado neste início de ano”, afirmou a delegada.

Delegada Marília Campello, coordenadora do Núcleo de Combate ao Feminicídio (NFC), da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). (Foto: Victor Levy /SSP-AM)

Campello também destacou o papel das Delegacias Especializadas em Crimes Contra a Mulher e da rede de apoio às vítimas como fatores cruciais para o resultado positivo. Segundo ela, desde a criação do NFC em 2021, os casos vêm sendo investigados com mais agilidade e os responsáveis, na maioria das vezes, acabam presos e levados à Justiça.

“O Núcleo trouxe maior celeridade às investigações. Todos os autores de feminicídios registrados em Manaus desde então foram identificados e presos, com exceção de pouquíssimos que ainda estão sendo procurados. Todos os inquéritos foram concluídos e encaminhados”, pontuou a delegada.

O NFC atua em parceria com as Delegacias Especializadas em Crimes Contra a Mulher (DECCMs), que recebem as denúncias de violência doméstica. No entanto, quando há feminicídio, é o núcleo que assume a investigação.


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“A Ronda Maria da Penha existe há uma década em Manaus, e mais recentemente, tem expandido sua atuação para outros municípios do interior. Em todo esse período, nenhuma das mulheres acompanhadas pela nossa equipe foi vítima de feminicídio. Isso reforça o papel da proximidade com a vítima na preservação da vida”, afirmou a oficial.

Subcomandante da Ronda Maria da Penha (RMP) da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), capitã Viviane Faria. (Foto: Victor Levy /SSP-AM)

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Sobre o crime de feminicídio

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