O grupo investigado por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro durante a Operação El Patrón tinha um “cardápio” de entorpecentes e fazia sorteios promocionais em datas comemorativas, segundo a Polícia Civil. A investigação prendeu 27 pessoas no Sul de Minas e em cidades do estado de São Paulo.
As investigações indicam que os suspeitos recebiam pedidos por meio de um aplicativo de mensagem e entregavam as drogas dentro de embalagens estilizadas como se fossem produtos verdadeiros, como batatas chips.
Assim como ocorre no comércio convencional, o grupo usava um “catálogo” digital contendo a lista de drogas disponíveis. Segundo a Polícia Civil, esse modelo de venda de entorpecentes cresceu durante a pandemia.
“Além das drogas mais comuns, como cocaína, crack, maconha, que foram apreendidas, nós também localizamos haxixe preto, haxixe branco, cristais e uma novidade, que é o THC, que é o princípio ativo da maconha, em ampolas”, afirmou o delegado regional de Poços de Caldas, Cleyson Brene.
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O líder do grupo, que é de Poços de Caldas, foi preso em um condomínio de luxo em Mogi Guaçu (SP). A polícia identificou que ele recebia os lucros finais após a lavagem do dinheiro do tráfico.
*Com informações do G1.