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Surgem imagens da suposta fuga da “Japinha do CV” durante megaoperação no RJ

Perfis falsos passaram a usar a imagem da “musa do crime” para disseminar boatos, pedir dinheiro via Pix e até divulgar casas de apostas
04/11/25 às 16:45h
Surgem imagens da suposta fuga da “Japinha do CV” durante megaoperação no RJ

(Foto: Reprodução/Metrópoles)

Após idas e vindas sobre a suposta morte da “Japinha do CV”, apelido de Maria Eduarda Santos, também conhecida como Penélope, apontada como integrante da linha de frente do Comando Vermelho, passou a circular nas redes, desde segunda-feira (3/11), um vídeo que mostra uma mulher fugindo em meio ao grupo durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, em 28 de outubro. As imagens foram associadas à chamada “musa do crime”, mas a identidade da mulher não foi confirmada pela polícia.

Nos últimos dias, uma foto que atribuía a ela um rosto desfigurado levantou dúvidas sobre a identificação de um corpo encontrado na ação. Oficialmente, a jovem não consta na relação de 115 suspeitos identificados até o momento, todos homens.

Nesta terça-feira (4), a Polícia Civil negou a informação, e disse que nenhum corpo feminino foi encontrado.

“A imagem compartilhada era do corpo de Ricardo Aquino dos Santos, de 22 anos, natural da Bahia. Contra ele, que tinha histórico criminal na Bahia, havia dois mandados de prisão ativos”, diz a nota da Polícia Civil.

Ricardo Aquino dos Santos, morto em megaoperação — Foto: Reprodução

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Imagens feitas antes da operação mostram a jovem, conhecida como Penélope, trajando uniforme de combate e portando um fuzil. Investigações preliminares apontam que ela atuaria na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos do tráfico. Fotos explícitas de um corpo baleado foram compartilhadas com legendas que atribuíram, de forma enganosa, a morte a ela, impulsionando desinformação.

Perfis falsos passaram a usar a imagem da “musa do crime” para disseminar boatos, pedir dinheiro via Pix e até divulgar casas de apostas; houve até quem se passasse por familiares.

Com informações de Metrópoles