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EXCLUSIVO: Bruno Roberto assume que usava ketamina com Djidja, em depoimento à polícia

Um caso policial que chocou o Amazonas e vem repercutindo no Brasil está cercado de mistérios: a morte de Djidja Cardoso. As circunstâncias da morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido resultou em uma investigação policial com apreensões e prisões de cinco pessoas nos dias 30 e 31 de maio deste ano, entre elas, dois familiares.

Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, o “Dedei”, e Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, irmão e mãe de Djidja, respectivamente; e três funcionários do salão de beleza onde Djidja era sócia: a gerente Verônica da Costa Seixas, de 31 anos, a maquiadora Claudiele Santos da Silva, de 34 anos, e o cabeleireiro Marlisson Vasconcelos Dantas, de 25 anos, foram os alvos da investigação que descortinou a existência de uma seita religiosa.

Segundo as investigações do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as cinco pessoas foram presas após investigações precisas que culminou com a expedição de mandado de prisão preventiva, de busca e apreensão na residência de Ademar e Cleusimar, localizada na rua Guapiaçu, no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital.

O local do cumprimento judicial é o mesmo onde Djidja foi encontrada morta, no dia 28 de maio de 2024. As investigações coordenadas pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, apontam que as cinco pessoas são integrantes de um grupo criminoso. Ademar e Cleusimar são apontados como gerentes de uma seita religiosa denominada como “Pai, Mãe, Vida”.

O caso, que tem chamado atenção da imprensa local e nacional, gira em torno de Djidja. Um dos indícios que sustenta a tese é morte por overdose, mas revelações de testemunhas-chave e exames podem mudar o rumo das investigações sobre o caso.

Djidja Cardoso (Foto: Divulgação)

Fontes da investigação disseram à Rede Onda Digital que o laudo da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), com prazo de 30 dias, deve apontar de forma oficial a causa da morte da ex-sinhazinha. As conclusões obtidas no documento embasarão para a compatibilidade com os medicamentos de uso veterinário conhecido como Ketamina encontrados na casa da família Cardoso.

Uma das linhas da investigação é saber se a morte de Djidja foi provocada pela própria vítima, planejada ou executada por uma terceira pessoa. Em depoimento prestado à Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), Bruno Roberto da Silva Lima, de 31 anos, ex-noivo de Djidja, afirmou ser usuário de drogas. Ele foi o primeiro a perceber que a empresária estava sem vida, já que passou a noite com ela.

“No mesmo dia da morte de Djidja Cardoso, Bruno disse no interrogatório que tanto ele quanto a ex-noiva aplicavam em si a Ketamina e vice-versa. Mas por conta de a situação já estar fugindo do controle, ele decidiu separar. Mas ele impôs uma condição. Só voltaria se Djidja parasse ou diminuísse as doses do medicamento. Vários vídeos mostram o casal se medicando e usando a mesma seringa”, explicou uma fonte policial na condição de anonimato.

Na tarde desta segunda-feira (03/06), Bruno Roberto prestou depoimento no 1º DIP, acompanhado de um advogado. O interrogatório foi ouvido pelo delegado do caso, Cícero Túlio.

Conforme apurou a Rede Onda Digital, os depoimentos vão ser fundamentais no inquérito policial, além de ajudar a identificar a participação de alguém na morte de Djidja, dependendo do resultado do laudo de necropsia. Entre as testemunhas já ouvidas e que ainda serão intimadas, estão membros da família, vizinhos e amigos próximos da vítima. O sobrinho de Cleusimar, Paloam Cardoso Nôvo, neurocirurgião, será ouvido em data não informada pela polícia.


Leia mais:

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Os investigados irão responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem consentimento de uma gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento.

Após o pedido de prisão domiciliar ser negada pela Justiça à defesa, Ademar, Cleusimar, Claudiele, Verônica e Marlisson seguem presos no sistema penitenciário, localizado no quilômetro 8 da BR-174 à disposição da Justiça.

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Um caso policial que chocou o Amazonas e vem repercutindo no Brasil está cercado de mistérios: a morte de Djidja Cardoso. As circunstâncias da morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido resultou em uma investigação policial com apreensões e prisões de cinco pessoas nos dias 30 e 31 de maio deste ano, entre elas, dois familiares.

Ademar Farias Cardoso Neto, de 29 anos, o “Dedei”, e Cleusimar Cardoso Rodrigues, de 53 anos, irmão e mãe de Djidja, respectivamente; e três funcionários do salão de beleza onde Djidja era sócia: a gerente Verônica da Costa Seixas, de 31 anos, a maquiadora Claudiele Santos da Silva, de 34 anos, e o cabeleireiro Marlisson Vasconcelos Dantas, de 25 anos, foram os alvos da investigação que descortinou a existência de uma seita religiosa.

Segundo as investigações do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), as cinco pessoas foram presas após investigações precisas que culminou com a expedição de mandado de prisão preventiva, de busca e apreensão na residência de Ademar e Cleusimar, localizada na rua Guapiaçu, no bairro Cidade Nova, na zona Norte da capital.

O local do cumprimento judicial é o mesmo onde Djidja foi encontrada morta, no dia 28 de maio de 2024. As investigações coordenadas pelo delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, apontam que as cinco pessoas são integrantes de um grupo criminoso. Ademar e Cleusimar são apontados como gerentes de uma seita religiosa denominada como “Pai, Mãe, Vida”.

O caso, que tem chamado atenção da imprensa local e nacional, gira em torno de Djidja. Um dos indícios que sustenta a tese é morte por overdose, mas revelações de testemunhas-chave e exames podem mudar o rumo das investigações sobre o caso.

Djidja Cardoso (Foto: Divulgação)

Fontes da investigação disseram à Rede Onda Digital que o laudo da necropsia realizado pelo Instituto Médico Legal (IML), com prazo de 30 dias, deve apontar de forma oficial a causa da morte da ex-sinhazinha. As conclusões obtidas no documento embasarão para a compatibilidade com os medicamentos de uso veterinário conhecido como Ketamina encontrados na casa da família Cardoso.

Uma das linhas da investigação é saber se a morte de Djidja foi provocada pela própria vítima, planejada ou executada por uma terceira pessoa. Em depoimento prestado à Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS), Bruno Roberto da Silva Lima, de 31 anos, ex-noivo de Djidja, afirmou ser usuário de drogas. Ele foi o primeiro a perceber que a empresária estava sem vida, já que passou a noite com ela.

“No mesmo dia da morte de Djidja Cardoso, Bruno disse no interrogatório que tanto ele quanto a ex-noiva aplicavam em si a Ketamina e vice-versa. Mas por conta de a situação já estar fugindo do controle, ele decidiu separar. Mas ele impôs uma condição. Só voltaria se Djidja parasse ou diminuísse as doses do medicamento. Vários vídeos mostram o casal se medicando e usando a mesma seringa”, explicou uma fonte policial na condição de anonimato.

Na tarde desta segunda-feira (03/06), Bruno Roberto prestou depoimento no 1º DIP, acompanhado de um advogado. O interrogatório foi ouvido pelo delegado do caso, Cícero Túlio.

Conforme apurou a Rede Onda Digital, os depoimentos vão ser fundamentais no inquérito policial, além de ajudar a identificar a participação de alguém na morte de Djidja, dependendo do resultado do laudo de necropsia. Entre as testemunhas já ouvidas e que ainda serão intimadas, estão membros da família, vizinhos e amigos próximos da vítima. O sobrinho de Cleusimar, Paloam Cardoso Nôvo, neurocirurgião, será ouvido em data não informada pela polícia.


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Josemar Antunes
Josemar Antunes
Josemar Antunes é jornalista formado pelo Centro Universitário do Norte (Uninorte). Desde 2014, atua com experiências em matérias de polícia, esportes entre outras editorias.

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