
Ex-amigo acusa Hytalo Santos de dopar adolescente para sair escondido; influenciador segue preso
O ex-amigo de Hytalo Santos, Erick Santos, revelou nesta terça-feira (26/8) que o influenciador dopava uma adolescente, que fazia parte do grupo de menores expostos nas redes sociais do homem, para poder sair escondido dela. Hytalo e o marido dele estão presos por suspeita de tráfico humano e exploração sexual infantil.
As prisões ocorreram após um vídeo publicado pelo youtuber Felca que expõe casos de “adultização” e exploração de menores. A postagem superou 47 milhões de visualizações.
À TV Globo, Erick Santos disse que, durante uma viagem a São Paulo (SP), em 2020, Hytalo usou o medicamento Dramin para dopar a menor.
“Ninguém nunca sabia qual era a verdadeira idade dela. Uma hora tinha 15, outra já tinha 16. A menina claramente com cara de criança”, disse ele.
Além de ser dopada, segundo ele, a menina também foi deixada sozinha.
“O que o Hytalo nos passava é que: ‘Quando a gente for jantar, coloca três dramins [medicamento para enjoo que dá sono] no suco dela, porque ai vai dar um sono e quando ela dormir a gente sai escondido’”, contou o homem, que também é influenciador.
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Caso Hytalo Santos
As denúncias contra Hytalo e Euro ganharam força após vídeo do influenciador e youtuber Felca, que denunciou a adultização de crianças e adolescentes nas redes sociais. Em seu vídeo, Felca reproduziu imagens nas quais Hytalo aparece com menores de idade em supostos contextos sexuais.
Hytalo e Euro foram presos no último dia 14, em mansão na Região Metropolitana de São Paulo.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) autorizou na segunda-feira (25/8) a transferência do influenciador Hytalo Santos e o marido, Israel Natã Vicente, conhecido como Euro, para uma penitenciária de João Pessoa, na Paraíba, cidade-natal do influenciador.
O casal deverá deixar em breve o Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, em São Paulo, e será encaminhado para a Penitenciária Desembargador Flóscolo da Nóbrega, conhecida como Penitenciária Roger, na capital paraibana.
O casal é investigado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) por tráfico humano e exploração sexual infantil.
*Com informações de Metrópoles
