Durante um atendimento à imprensa realizada nesta quinta-feira (30/5), no 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), a advogada, Lidiane Roque, que vai defender Cleusimar Cardoso e Ademar Cardoso Neto, mãe e irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido, e da gerente do salão de beleza Belle Femme, Verônica da Costa Seixas, falou sobre o caso e destacou que vai tentar a soltura dos presos por incapacidade mental, por serem usuários de droga.
Segundo a advogada, os acusados “são doentes” e não sabiam o que estavam fazendo. As prisões aconteceram nesta quinta-feira (30/5), após um cumprimento de mandado de prisão preventiva expedido na quarta-feira (29/5) pela central de plantão criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM).
Além dos três presos, outros dois funcionários do Belle Femme, onde Djidja era sócia, Marlisson Vasconcelos Dantas (cabeleireiro) e Claudiele Santos da Silva (maquiadora), também tiveram a prisão preventiva decretada.
O trio foi preso momentos antes de tentar fugir em um carro marca Renault e modelo Oroch, de cor branca e placa PHU-8E22.
Ainda segundo a advogada, os envolvidos até o momento não irão se pronunciar porque não possuem “condições”. Eles devem passar por audiência de custódia, na tarde desta sexta-feira (31/5).
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Morte
Djidja Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, a ex-sinhazinha do Boi-bumbá Garantido, foi encontrada morta em casa na última terça-feira (28/05), no bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus. Em meio à homenagens prestadas ao longo da semana, familiares e amigos próximos revelaram que ela estava enfrentando depressão e uso excessivo de drogas.
A empresária foi enterrada na tarde desta quarta-feira (29/5) em um cemitério particular situado no KM 13 da rodovia Manoel Urbano, na região metropolitana de Manaus. A mãe dela, Cleusimar Cardoso, não compareceu no sepultamento. O irmão, Ademar Neto e o companheiro, Bruno, acompanharam o enterro.
Entre os conflitos familiares, as tias de Djidja acusam a irmã e mãe da ex-sinhazinha, Cleusimar Cardoso, de omissão de socorro à filha. Apuração feita pela Rede Onda Digital, um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado por familiares no dia 24 de maio, poucos dias antes de Djidja ser encontrada sem vida.