Um mês após o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) solicitar que Jussana Machado e Raimundo Nonato Monteiro sejam levados a julgamento por júri popular, sob a acusação de agredir uma babá e disparar contra um advogado em Manaus, a defesa dos dois argumentou perante a justiça que a intenção do casal era apenas lesionar e não matar as vítimas.
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O incidente ocorreu em agosto do ano passado, em um condomínio da Zona Oeste da capital. Na ocasião, a babá foi agredida após passar pelos suspeitos na saída de um elevador do condomínio. O advogado, que era o empregador da mulher, interveio para separar a briga, mas também foi agredido pelo investigador, que entregou uma arma à sua companheira. Posteriormente, ela disparou na panturrilha do advogado.
Nas alegações finais apresentadas na sexta-feira (19/04) ao Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), o advogado de defesa, Arthur Pontes, argumentou que os acusados não buscaram efetuar homicídio, “o que eles não fizeram porque não era sua intenção”.
“Se a intenção fosse homicida, a acusada não teria apenas agredido a babá, teria disparado a arma, o que não ocorreu, pois a intenção era apenas lesionar. A própria vítima reconheceu a ausência de intenção ao responder às perguntas do juiz”.
A defesa dos réus também citou um exame de corpo de delito que indicava que as vítimas não corriam risco de vida. “Os laudos do exame de corpo de delito foram claros ao afirmar que nenhuma das vítimas correu risco de vida, e não ficaram sequer incapacitadas de desempenhar suas funções habituais”, concluiu o advogado.
Após a apresentação das alegações finais dos réus, caberá à justiça decidir se o casal será levado a julgamento popular ou não.
Veja o vídeo com o ocorrido:
*Com informações G1