Caso Izabele: Adolescente pode ter sido confudida com integrante de facção rival, diz delegado

(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil do Amazonas informou que a adolescente Izabele Dinelly Martins, de 15 anos, encontrada morta com sinais de agressão em Manaus, pode ter sido confundida com integrante de uma facção criminosa rival. A linha investigativa aponta que a jovem teria entrado por engano em uma área dominada pelo tráfico de drogas, o que pode ter motivado a abordagem violenta. A informação foi confirmada nesta terça-feira (23/12) pelo delegado Fernando Damasceno, adjunto da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Izabele era natural de Maués e estava de férias na capital. Ela deu entrada no Hospital e Pronto-Socorro João Lúcio com diversos sinais de agressão, além de estar com cabelos e sobrancelhas raspados. Como a adolescente não portava documentos, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e só foi identificado pela família três dias depois da morte.
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As investigações iniciais indicam que a vítima estava em estado de embriaguez e caminhava desorientada pela região. A polícia apura se, ao entrar em ruas que não conhecia, Izabele acabou sendo abordada por criminosos, que teriam interpretado a presença dela como uma ameaça ligada a um grupo rival.
“Ela entrou ali sem conhecimento da área e pode ter sido confundida por pessoas envolvidas com atividades criminosas como integrante de uma facção rival, sendo então brutalmente assassinada”, disse o delegado Fernando Damasceno.
Na segunda-feira (22), a Polícia Civil prendeu Robson Pinheiro Moreira, de 25 anos, conhecido como “R2”, suspeito de envolvimento no caso. Segundo a investigação, ele é apontado como uma das lideranças da facção que atua na área e teria determinado que a adolescente fosse agredida. Em depoimento, no entanto, o suspeito negou participação no homicídio.
Além do mandado de prisão temporária pelo crime de homicídio, “R2” foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de munição de uso restrito. Ele permanece à disposição da Justiça, enquanto a DEHS segue com diligências para esclarecer a dinâmica do crime e identificar outros possíveis envolvidos.






