A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) confirmou que, nesta terça-feira (04/06), o dono da clínica veterinária MaxVet, localizada no bairro Redenção, foi notificado para prestar depoimento ao 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP). No entanto, não compareceu e será novamente notificado.
O proprietário da clínica é investigado por fornecer a Ketamina sem receita para a família da ex-sinhazinha, Djidja Cardoso, que morreu no último dia 28 e familiares e outras pessoas foram presos.
Na manhã da última sexta-feira (31/05), foram cumpridos mandados de busca e apreensão na clínica MaxVet. A ketamina é uma substância utilizada para induzir e manter anestesia (em pessoas e animais). Segundo o delegado responsável pelo caso, titular do 1º DIP, Cícero Túlio, até o momento somente o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) se posicionou sobre o ocorrido.
“A gente conversou com o Ministério da Agricultura e tiramos algumas dúvidas relacionadas a comercialização, aquisição e manipulação desse tipo de medicação. Estávamos aguardando o representante da clínica veterinária investigada e ele não se apresentou, agora vamos tentar notificar mais uma vez. Vamos ver os desdobramentos da análise e aceita do conteúdo probatório para verificar o que temos de interessante para dar andamento nas investigações”.
Na última semana, em cumprimento aos mandados de prisão de Ademar e Cleusimar Cardoso, mãe e irmão de Djidja, foram encontrados seringas, ampolas e fracos de ketamina na residência onde a família morava no bairro Cidade Nova, na zona Norte de Manaus.
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Os três se preparavam para fugir no momento em que foram presos. Os dois estão sendo investigados por tráfico de drogas e associação ao tráfico.