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Caso Djidja: morte da ex-sinhazinha, ketamina e seita ‘Pai, Mãe, Vida’; entenda

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A morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido, na última quinta-feira (28/5), chocou o Amazonas e ganhou repercussão nacional pelas circunstância de como ocorreu. Ela foi encontrada morta após parentes tentarem falar por telefone, mas sem sucesso e a partir disso, foram até a casa, onde encontraram o corpo de Djidja, na cama.

Parte da família de Djidja acusa a mãe, Cleusimar Cardoso Rodrigues, e o irmão, Ademar Farias Cardoso Neto, de negar atendimento médico à ex-sinhazinha. Os dois são apontados pelos familiares como responsáveis por fornecer drogas para ela.

A partir das denúncias, a polícia iniciou investigação de uma seita religiosa liderada por Ademar e Cleusimar.

Preparamos uma cronologia dos fatos, desde o anúncio da morte de Djidja. Confira:

Cronologia

28 de maio:

Djidja Cardoso, foi encontrada morta. Ao lado do corpo tinha ampolas da substância ketamina. De acordo com o inquérito policial, Djidja foi encontrada com “sinais de overdose” devido a altas doses de ketamina e que ela possuía “diversos sinais de utilização deste tipo de substância através de forma injetável”.

Uma briga familiar em frente à casa de Djidja e uma série de áudios e vídeos vazados no dia da morte da dançarina revelou uma seita religiosa intitulada ‘Pai, Mãe, Vida’ e um esquema criminoso de fornecimento e uso de ketamina, medicamento de uso veterinário, como droga recreativa.

29 de maio:

Durante o dia de velório, homenagens e depoimentos tomaram as redes sociais. Pela manhã o Boi Garantido esteve no velório, juntamente com a primeira sinhazinha do bumbá. No enterro, à tarde, a mãe de Djidja, Cleusimar Cardoso, não compareceu ao sepultamento, o levantou mais questionamentos da sociedade sobre as circunstâncias e causa da morte da ex-sinhazinha.

No mesmo dia, a Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva de Ademar Cardoso e Cleusimar Cardoso, irmão e mãe de Djidja, além de Verônica Seixas, Marlison Vasconcelos Dantas e Claudiele Santos, funcionários da rede de salão de beleza Belle Femme, de propriedade da família Cardoso, em Manaus.


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30 de maio:

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) deflagrou a Operação Mandrágora, na quinta-feira (30/5), e conseguiu prender Cleusimar, Ademar e Verônica enquanto tentavam fugir. Eles estavam na casa onde Djidja foi encontrada morta.

Na ocasião, os policiais também cumpriram mandados de busca e apreensão na casa da família Cardoso e no salão da beleza, na unidade da Cidade Nova. Foram apreendidos diversos frascos de ketamina, seringas e também outros medicamentos como descongestionante nasal e para disfunção erétil.

O trio foi levado para o 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde, por volta das 19h, Claudiele se entregou à polícia acompanhada do advogado Kelvin Telles.

31 de maio:

No início da manhã de sexta-feira (31/05), por volta das 7h, a polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na Clínica Veterinária Max Vet, no bairro Redenção, na zona Oeste da cidade, e também no Salão Belle Femme, do bairro Vieiralves, na zona Centro-Sul. A suspeita é de que a clínica, segundo a polícia, seria responsável por fornecer os medicamentos ao grupo.

Tanto na clínica veterinária quanto no salão de beleza, foram apreendidos seringas com medicamentos prontos para injeção, dezenas de frascos de ketamina, tranquilizantes, entre outras drogas.

A Polícia Civil do Amazonas, por meio do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), deu detalhes sobre a operação que resultou nas prisões. Segundo o delegado Cícero Túlio, antes de Djidja Cardoso ser encontrada morta, a polícia já investigava há 40 dias os envolvidos, por conta da suposta seita que fazia o uso de ketamina.

Após uma manhã de desdobramentos, a modelo Audrey Silveira, atual companheira de Ademar Cardoso, se pronunciou por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais. “Eu não estou completamente viciada, essa droga é bem cara para estar usando todos os dias, e eu não tenho essas condições para usar sempre”, disse Audrey.

Ainda na sexta, Cleusimar, Verônica, Ademar e Claudiele fizeram corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML), tiveram o pedido negado pela Justiça para converter a prisão preventiva em domiciliar e foram encaminhados ao presídio em Manaus. Durante revista, uma policial feminina encontrou ampolas de Ketamina nas partes íntimas de Cleusimar.

A Delegacia Especializada de Homicídios e Sequestros (DEHS) instaurou inquérito para investigar a morte por suspeita de envenenamento atribuído à automedicação de Maria Venina de Jesus Cardoso, de 82 anos, mãe de Cleusimar Cardoso.

Por volta das 19h, o quinto e último suspeito por envolvimento na seita religiosa, Marlison Dantas se entregou à polícia.

A Justiça concedeu à maquiadora Claudiele Santos o acesso à seu filho para amamentar enquanto estiver presa em uma unidade prisional do Amazonas.

1º de junho:

Marlison Vasconcelos Dantas passa por audiência de custódia no sábado (1º/6). O investigado teve a prisão mantida e foi encaminhado a uma unidade prisional da capital.

2 de junho:

As advogadas da família Cardoso e do Salão Belle Femme, Lidiane Roque e Nauzila Campos, discordaram do inquérito da Polícia Civil (PC-AM) que Cleusimar e Ademar Cardoso lideravam a seita religiosa denominada ‘Pai, Mãe, Vida’. A defesa também desmente que rituais da seita aconteciam na casa da família e também dentro dos salões de beleza.

A equipe de advogados questionou o paradeiro do dono da clínica veterinária que fornecia o medicamento para uso da família. “Cadê o dono dessa clínica veterinária que não foi preso até agora?”, disse uma das advogadas, em coletiva de imprensa, cobrando a responsabilização do fornecedor da substância ketamina obtida pelos membros da “seita” com facilidade.

A polícia continua as investigações para identificar outros envolvidos. O grupo deve responder por tráfico de drogas, associação para o tráfico de drogas, por colocar em risco a saúde ou a vida de terceiros, falsificação, corrupção, adulteração de produtos destinados a fins terapêuticos e medicinais, aborto induzido sem o consentimento da gestante, estupro de vulnerável, charlatanismo, curandeirismo, sequestro, cárcere privado e constrangimento ilegal.

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