Ademar Cardoso, irmão da ex-sinhazinha do Boi Garantido Djidja Cardoso, revelou detalhes sobre como funcionava os rituais com Ketamina durante a seita Pai, Mãe, Vida. As declarações foram exibidas, neste domingo (22/09), durante o programa Câmera Record com o jornalista Roberto Cabrini.
“Eu via as pessoas e os problemas que elas têm com uma oportunidade de empreender, de ajudar. Então eu vejo as pessoas como um instrumento, mas um instrumento de ajuda. Então eu usava a necessidade delas ao meu favor para ganhar dinheiro”, explicou ele.
Ao ser confrontado por Cabrini sobre um suposto enriquecimento ao incentivar as pessoas a utilizarem as drogas recreativas, o irmão da ex-sinhazinha negou e revelou ter gastado R$ 40 mil por mês com o uso de Ketamina.
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“Vou te falar como funcionava todo o processo. A gente usava [ketamina]. É caro usar cetamina. Usar droga…eu calculei quando tava preso e eu gastava R$ 40 mil por mês (…) As pessoas vinham nas reuniões, os gerentes [do salão Belle Femme], eles olhavam nosso estilo de vida e esse conceito começou a crescer porque a gente usava a cetamina, tinha um estilo de vida diferente dos demais e as pessoas queriam”, explicou Ademar.
O irmão de Djidja afirmou que as pessoas entravam em transe “focado na meditação” e negou que houvesse um líder nos rituais. “A gente meditava e esperava vir o transcendental”, afirmou.
Ademar está preso desde o dia 30 de maio, dois dias após a morte de Djidja por suposta overdose. Ele é acusado de tráfico de drogas e associação para o tráfico. A mãe dele, Cleusimar Cardoso, também está presa e responde pelos mesmos crimes.
Ao todo, 10 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) e 6 delas continuam presas após a morte da ex-sinhazinha.
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