Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 9, a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) repassou detalhes do depoimento de Gil Romero Machado Batista, principal suspeito de assassinar brutalmente a jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, grávida de oito meses.
Às autoridades, Gil revelou que no dia do crime marcou um encontro com Débora na usina em que trabalhava como vigilante para tratar sobre a compra do berço do bebê, o que, segundo a Polícia Civil, foi uma forma de atrair a vítima até o local do assassinato.
De acordo com a polícia, Gil afirmou que não participou do assassinato de Débora. Ele estaria acompanhado de José Nilson Azevedo da Silva, vulgo “Nego”, e de uma terceira pessoa que ainda não foi identificada. Romero teria pago a quantia de R$500 para a dupla “dar um susto” na jovem.
“A ordem de Gil Romero era de que dessem um corretivo na jovem para que ela parasse de dizer que estava grávida dele, por que ele é casado”, disse o delegado Paulo Martins, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Gil disse que a jovem foi levada para uma área isolada e que, neste momento, precisou se ausentar por 3 horas após a chegada inesperada de um inspetor da usina. Ao retornar, teria se deparado com a jovem morta sem sua autorização.
Gil Romero relatou a polícia que tinha a intenção de levar o corpo de Débora para outro lugar apenas três dias após o ocorrido, quando estaria em expediente na usina, mas decidiu fugir, pois sabia que, com a jovem ainda desaparecida, ele seria investigado.
O suspeito segue à disposição da Justiça para os procedimentos cabíveis.
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