Um bebê de um ano e seis meses morreu, na manhã desta sexta-feira (3), com sinais de asfixia em Borba (a 151 quilômetros de Manaus). A mãe, Aline Batista da Palma, de 19 anos, e o padrasto da criança, de 16 anos, foram detidos pela polícia como os principais suspeitos do possível crime.
Segundo apurou a Rede Onda Digital, a criança deu entrada com hematomas e sem vida no Hospital Vó Mundoca. Após o exame de necropsia, o laudo constatou a causa morte por asfixia. Uma equipe do Conselho Tutelar também acompanhou o caso, após a confirmação da morte do bebê, identificado como “Gael Alexandre Batista da Palma”, com suspeita de maus-tratos na unidade hospitalar.
Após o fato, Aline, que está grávida, e o companheiro foram levados para interrogatórios na 77ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Borba. Avó também esteve na unidade policial para registrar o óbito e prestar esclarecimentos.
Em depoimento, Aline relatou que o filho brincou o dia todo e por volta das 20h30 de quinta-feira (2), ela deu como janta para a criança arroz e salsicha. Horas depois, a criança dormiu. Ao acordar pela manhã, a mãe deparou-se com o filho desfalecido.
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À reportagem da Rede Onda Digital, um vizinho, que preferiu anonimato, informou que a mãe já tem histórico de espancar os seus filhos e costuma frequentar festas na zona Rural de Borba com o atual companheiro. Por conta das baladas, a primeira filha dela, de cinco anos, é criada pela avó.
“O povo borbense está estarrecido com essa tragédia. Infelizmente, as jovens largam os filhos para curtir as festas e esquecem das responsabilidades com as crianças, que são vulneráveis. Todo mundo tem o direito para o divertimento. Essa jovem possui histórico de agredir os filhos”, disse.
A Rede Onda Digital tentou contato com o gestor da unidade policial de Borba, mas não obteve êxito. No entanto, a reportagem obteve informações que o caso segue em segredo de justiça, e o inquérito policial será formalizado ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), na segunda-feira (6) .