O avô postiço de 50 anos era pastor em uma igreja Assembleia de Deus e obrigava uma criança de 6 anos a assistir pornografia antes de estruprá-la e dizia que faria as mesmas cenas com ela.
O homem era marido da avó da vítima e teria cometido os estupros quando ela ainda tinha 4 anos, no município de Iranduba, no interior do Amazonas.
Conforme o delegado Raul Augusto Neto, titular da 31º DIP, a criança morava na casa da avó e do autor desde 2022, período em que o homem aproveitou para cometer os abusos sexuais. A avó da vítima faleceu em março de 2024, e a criança retornou a morar com a mãe. Em janeiro deste ano, ela contou que havia sido abusada pelo homem.
“Após o falecimento da avó da criança com quem ela residia, ela voltou a residir com a mãe e ela passou a narrar o que o padrasto da mãe dela, o marido da sua avó, fazia com ela quando ela estava sozinha com ele”, afirmou o delegado Raul Augusto Neto, titular da 31ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Iranduba.
“Foi caracterizado que (…) ele botava a criança para assistir sites pornográficos, fazia posições sensuais, tudo isso que era realizado com a criança. Ela narrou isso detalhadamente ao Conselho Tutelar. Nós materializamos tudo isso, solicitamos à justiça a prisão, que foi prontamente acatada. Na data de ontem, ele foi preso. Foi ouvido e ele ficou em silêncio”, completou o delegado.
Veja o vídeo:
🚨 Avô postiço era pastor e obrigava criança de 6 anos assistir pornografia antes de estuprá-la no Amazonas pic.twitter.com/ZzlqzluMRM
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) January 30, 2025
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Investigações
A denúncia foi realizada e imediatamente as investigações começaram. A criança passou por uma escuta especializada, onde relatou que o avô postiço mostrava suas partes genitais para ela, tocava nas partes íntimas dela e encostava seu órgão genital nela.
O homem levava a criança para o banheiro e a cozinha da residência, onde cometia os abusos. Após isso, ele a instruía a não contar nada a ninguém.
Prisão do avô postiço
Com base nas evidências coletadas durante a investigação, foi solicitado à Justiça um mandado de busca e apreensão, bem como a prisão preventiva do homem. As ordens judiciais foram decretadas; ele foi localizado e preso. O aparelho celular dele também foi apreendido e passará por perícia para verificar se há outras provas do crime.
O homem responderá por estupro de vulnerável, passará por audiência de custódia e ficará à disposição do Poder Judiciário.