Advogado é preso no DF por suspeita de matar homem e queimar o corpo em suposto ritual satânico

Lote onde cadáver foi descoberto (Foto: Darcianne Diogo/CB/D.A Press).
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) efetuou no domingo (28/12) a prisão do advogado João Paulo Leandro Mendes Mendonça Carrera, de 34 anos. Ele é apontado como principal suspeito de ter matado um homem ainda não identificado, e de tentar ocultar o cadáver carbonizado em um galpão abandonado na área rural do Sol Nascente (DF).
A motivação do crime ainda está sendo apurada, mas as primeiras informações indicam possível relação com um suposto ritual satânico.
No sábado, após denúncias, a polícia constatou a presença do cadáver no lote e cercou e isolou o local. No entanto, na manhã do domingo, vizinhos avistaram João invadindo a área cercada e ateando fogo no local. A polícia foi novamente acionada e o prendeu em flagrante.
Segundo a polícia, João estaria tentando ocultar restos mortais nas proximidades do galpão. Ele teria utilizado uma ferramenta de jardinagem para recolher e transportar o material, descartando-o próximo ao local do crime.
De acordo com o delegado Fernando Fernandes, chefe da 19ª Delegacia de Polícia (P Norte), o suspeito teria esquartejado a vítima e transferido algumas partes do corpo para outra área, a poucos metros do lote. “Ele foi preso em flagrante por destruição de cadáver e indiciado por homicídio.”
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Na delegacia, João negou o crime. Disse que estava ateando fogo em restos de animais e alegou ser satanista. Ele já tem 30 passagens pela polícia, incluindo ocorrências por injúria, difamação e ameaça. Somente neste ano, ele foi detido por envolvimento em atos considerados macabros no cemitério de Taguatinga, onde, segundo a polícia, violava túmulos e deixava objetos no interior das covas.
A polícia acredita que o crime tenha sido cometido entre quarta e quinta-feira, e agora trabalha para identificar a vítima. Informações preliminares indicam que se trataria de um jovem, com cerca de 1,80 metro de altura, pele parda, cabelos ondulados e uma tatuagem nas costas.
O caso segue sendo investigado.
*Com informações de Metrópoles e Correio Braziliense






