Na manhã desta terça-feira (14/1), uma grande operação da Polícia Civil prendeu 14 pessoas envolvidas na fabricação e comercialização ilegal de anabolizantes no Rio de Janeiro e em Brasília. Os suspeitos usavam substâncias tóxicas, como repelentes de insetos, na composição dos produtos.
Ao todo, 15 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão foram cumpridos em diferentes regiões da capital carioca, incluindo bairros como Irajá, Vicente de Carvalho, Guadalupe, Méier e Olaria, além de outros municípios como Niterói, São Gonçalo, e Maricá, e também no Distrito Federal.
As investigações começaram em junho de 2024, após uma parceria do Setor de Inteligência da 76ª Delegacia (Niterói) com os Correios. Foi identificada grande quantidade de remessas de anabolizantes enviadas todos os dias para diversos endereços do Rio, além de outros Estados.
Segundo a polícia, as substâncias eram fabricadas clandestinamente e sem fiscalização sanitária, e usava componentes nocivos para seres humanos. No decorrer do inquérito, as autoridades identificaram uma movimentação de mais de R$ 80 milhões pelas contas bancárias de alguns dos investigados, oriundas de vendas online e redes sociais nos 26 Estados.
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Foi realizada uma apreensão de mais de 2 mil substâncias ilícitas, que seriam enviadas e que causaram prejuízo de mais de R$ 500 mil para o grupo criminoso.
Conforme o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, apontou que as marcas Next Pharmaceutic, Thunder Group e Plus Suplementos fazem parte do conglomerado envolvido na venda de anabolizantes e não possuem registro na Anvisa.
*Com informações Terra