Uma mulher de 35 anos foi esfaqueada pelo menos 11 vezes e morta pelo ex-marido na madrugada de quinta-feira (22/8), véspera de seu aniversário. O caso ocorreu no bairro Parque Santa Teresa, em Jandira, na região da Grande São Paulo.
A cena de violência foi registrada por câmera de segurança na rua. Veja abaixo:
Maria Aparecida da Silva era vendedora e mãe de cinco filhos, três deles frutos do relacionamento que teve com o autor do crime, Edson de Souza, de 38 anos. Por volta da 0h40 desta quinta, Maria Aparecida foi abordada por Edson quando chegava em casa. Ela estava acompanhada do seu filho mais velho.
Eles começaram uma discussão. Em seguida, o homem começou a agredi-la com socos e tapas, derrubando a moça no chão.
Em desespero, o menino começou a gritar pela mãe. Ao ver que Edson estava com uma faca, ele saiu correndo em busca de ajuda.
Leia mais:
VÍDEO: Mãe, filha e avó são atropeladas três vezes por motorista no DF; homem foi preso
Amazonas oferece serviços de apoio a mulheres vítimas de violência; veja como buscar ajuda
Maria Aparecida conheceu Edson ao visitar o irmão num presídio. Os dois homens cumpriam pena na mesma unidade. De acordo com a polícia, Edson tinha passagem por homicídio e tráfico de drogas.
O relacionamento deles foi marcado por episódios de agressão e ameaça da parte dele, segundo a irmã da vítima. Em fevereiro, depois de 10 anos de relacionamento, ela rompeu com ele. Edson então passou a seguí-la, a enviar mensagens ameaçadoras e a usar os filhos de 5 e 7 anos, que moram com ele, como desculpa para ver a ex. De acordo com a irmã, o ex-cunhado chegou a trancar Maria dentro de casa e ameaçá-la com uma faca durante uma visita aos filhos, na última semana.
O filho de Maria contou à sua tia que, ao voltar à rua, se deparou com a mãe ensanguentada. Ela foi socorrida e levada para o Pronto-Socorro dos Camargos, em Barueri, mas não resistiu e faleceu. Maria Aparecida completaria 36 anos nesta sexta (23).
Edson de Souza fugiu do local do crime, mas foi preso horas depois pela Polícia Civil. O caso foi registrado como feminicídio na Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri.
Com informações de G1 e Metro World News.