Está viralizando nas redes sociais o flagrante de uma onça pintada saltando sobre um jacaré dentro de um rio para predá-lo. A cena foi gravada no Pantanal brasileiro por um casal de turistas espanhóis em 2023, e já alcançou mais de 11 milhões de visualizações na última semana.
Veja abaixo:
🐆 VÍDEO IMPRESSIONANTE: Ataque de onça a jacaré filmado por turistas no Pantanal viraliza pic.twitter.com/rIrYk31UT5
— Rede Onda Digital (@redeondadigital) February 28, 2024
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O vídeo, filmado no dia 2 de outubro, teve como palco o Parque Estadual Encontro das Águas.
Inma Cañada, a turista espanhola, afirmou à imprensa:
“Foi a primeira vez que vimos uma onça-pintada. José observou o felino na margem direita e nos posicionamos com o barco a uma distância segura. O macho estava tranquilo, lambendo suas patas, até mesmo fechava os olhos.
Após um tempo, um jacaré passou pelo rio na frente dele e, nesse momento, mudou de atitude, ficou de pé, fixou o olhar no réptil, ao passar novamente na frente, pulou sobre ele. Foi uma luta debaixo d’água por quase 1 minuto. Depois, tirou ele da água, arrastou-o pela margem e atravessou o rio com o jacaré na boca. Em seguida, desapareceu entre a vegetação da selva”, relatou.
Ela e o marido Jose Garcia foram à região do Porto Jofre, no Mato Grosso, com o propósito específico de filmar uma onça-pintada, pela concentração desse tipo de felino na região.
A história em torno do vídeo fica ainda mais surpreendente porque a onça em questão foi identificada por pesquisadores da região: o animal é um macho apelidado de Ousado. Em 2020, ele foi resgatado por conservacionistas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Ousado foi encontrado com queimaduras nas patas por causa de um incêndio que aconteceu na região.
Ele recebeu na época um tratamento inovador com células-tronco e voltou à natureza depois de pouco mais de um mês de recuperação. O caso ficou conhecido e Ousado se tornou um símbolo de superação.
No vídeo, é possível notar que Ousado ainda está com a coleira de monitoramento para acompanhado pelo ICMBio e outros institutos de conservação.
Com informações de G1.