Na próxima quarta-feira, dia 30 de agosto, vai acontecer a última superlua de 2023. A lua estará maior e mais brilhante, pois estará no perigeu, ponto da órbita de máxima aproximação da Terra.
Na data, a lua estará a 357.181 quilômetros da Terra. Em média, a distância entre a Terra e a Lua é de cerca de 384.400 quilômetros.
Esta será a segunda superlua do ano, a primeira ocorreu no dia 1º de agosto. O fenômeno acontece quando é lua cheia ou lua nova, como explica a Dra. Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional – unidade de pesquisa vinculada ao MCTI.
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“A superlua acontece na lua cheia ou lua nova, isso porque ela fica 90% próxima do perigeu que é o ponto da orbita da Lua mais próxima da Terra”, disse.
Segundo Josina será possível observar a superlua a olho nu.
“Você olha e percebe que ela está maior do que a Lua Cheia normal. É bem gritante. A única coisa que pode acontecer para não conseguir enxergar é o tempo ficar nublado. Aí não tem jeito. Mas se tiver céu limpo, como aconteceu na primeira super lua deste ano, vai ser um espetáculo bem legal da gente ver”, contou.
“A Super Lua cheia tem uma coisa muito legal que a gente vê a noite toda. Também é bem interessante, por conta de uma ilusão de ótica que observamos uma lua maior perto do horizonte. Então quem puder olhar para a Lua perto do horizonte vai achar que ela está maior e com um colorido diferente, as vezes mais amarelado, avermelhado, de acordo com as partículas que estão na atmosfera”, completou Josina.
O horário exato do instante da Lua Cheia vai diferir de acordo com o fuso horário. No Brasil, a Lua cheia de 30 de agosto será às 22h35, na Hora Legal de Brasília. Em Manaus, portanto, o fenômeno vai ocorrer às 21h35.
De acordo com a astrônoma do Observatório Nacional, o termo “superlua” foi criado pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Ele escreveu que receberia o selo “super” uma lua cheia que ocorre com a lua no perigeu ou até 90% próxima desse ponto.
Não está claro por que ele escolheu o corte de 90% em sua definição. Como o termo não é originalmente científico, instituições astronômicas podem divergir sobre a distância da Lua em relação à Terra que caracteriza a superlua.